tag:blogger.com,1999:blog-72705012338129835702024-03-12T20:29:58.832-07:00Obras do Padre Júlio Maria de LombaerdeFrt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.comBlogger136125tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-19438818986407513022014-02-23T12:51:00.000-08:002014-03-05T05:57:06.687-08:00Comunicado - a respeito dos comentários<h2>
<i>Caros leitores do Obras do Pe. Júlio Maria De Lombaerde,</i></h2>
<div>
<br /></div>
<div>
Paz!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sou imensamente grato a todos os que leem o nosso despretensioso blog. Desde o início das nossas atividades temos a graça de vários acessos, de diversos lugares do Brasil e também de alguns outros lugares - não há como deixar de mencionar algumas visitas da Bélgica, terra natal do nosso homenageado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao longo desse tempo, muitas pessoas se dignaram a tirar um pouco do seu tempo e deixar nas nossas postagens algumas palavras de incentivo: seja elogiando, seja perguntando, seja corrigindo... Tudo isso enriquece muito o nosso trabalho. Faço questão de ler cada uma das contribuições e sou muito agradecido a todos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como estamos num espaço democrático, evidentemente nosso trabalho deve estar também aberto a críticas. E, se nosso espaço é destinado a uma pessoa histórica, é natural que surjam visões diversas a respeito dela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nossa visão editorial é clara e está expressa em diversas postagens, qual seja: acreditamos na santidade da vida e das obras do Servo de Deus Pe. Júlio Maria De Lombaerde, e pedimos a Deus que um dia ele possa ser elevado à honra dos altares - não para a própria glória do padre, mas para o louvor de Deus e para o bem de todo o povo fiel.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se existem visões que distam desta, estamos dispostos a acolhê-las aqui, conforme temos feito a respeito dos temas mais diversos ao longo desses poucos anos de participação nos apostolados virtuais. Desde que essas opiniões sejam exprimidas conforme os bons costumes da honestidade intelectual e do debate de IDEIAS, e não baseadas nos ataques <i>ad hominem</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, gostaria de deixar registado aqui que <b><u>de nenhuma maneira serão aceitos comentários levianos a respeito das ações, dos escritos, das obras e - principalmente - da moral do Servo de Deus Pe. Júlio Maria De Lombaerde</u></b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Debates sadios e respeitosos são bem aceitos. Difamações e calúnias, jamais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espero contar com a compreensão de todos os que, ao longo desses anos, nos acompanham. E também de todos aqueles que futuramente se juntarão a nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais uma vez, obrigado a todos pela participação. Continuemos juntos na causa da expansão do Reino Eucarístico de Jesus, em união com sua Mãe Santíssima, no mundo.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em Cristo e Maria da Eucaristia,</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Saudações,</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Frt. Matheus R. G. Andrade, SDN</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">Matozinhos-MG, 22 de fevereiro de 2014</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">Festa da Cátedra de São Pedro</span></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-62142357455795916412014-01-28T05:23:00.002-08:002014-01-28T05:23:50.280-08:00Pe. Júlio Maria, "servo de Deus": como assim?<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Frt. Matheus R.
Garbazza, SDN<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLOB_z-juj5DnPh7yvIPv9LgQ63k2a52-rMR_G4ekC1juCatiqQ0DOiOUcdi9GtskLeXxINSsIIIsqXHGp8c6CEASy4Mhs0ZoQfmNDspuh8YJMxen1udyuEM0eXGhDys7JYkLXH6Tofdk/s1600/02-Pe.+J%C3%BAlio+Maria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLOB_z-juj5DnPh7yvIPv9LgQ63k2a52-rMR_G4ekC1juCatiqQ0DOiOUcdi9GtskLeXxINSsIIIsqXHGp8c6CEASy4Mhs0ZoQfmNDspuh8YJMxen1udyuEM0eXGhDys7JYkLXH6Tofdk/s1600/02-Pe.+J%C3%BAlio+Maria.jpg" height="320" width="218" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Desde
o seu início, professando cheia de fé, a Igreja reconhece Jesus Cristo como o “Mestre
e modelo divino da perfeição, celebrado juntamente com o Pai e com o Espírito
Santo como o ‘único santo’”, conforme diz o Papa João Paulo II<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Esse
mesmo Jesus deixou aos seus discípulos o preceito de imitar a perfeição do Pai,
reproduzindo em seu agir a justiça de Deus. Para que pudessem cumprir bem esse
propósito, Jesus enviou o auxílio constante do Espírito Santo, garantindo a
perseverança no amor a Deus e na comunhão fraterna. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sem
demora, alguns dos seguidores de Cristo se destacaram no seguimento profundo do
Divino Mestre: seja com a prática heróica das virtudes, seja com a graça do
Martírio pelo Reino de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
esses, a Igreja sempre venerou juntamente com a Virgem Maria e os santos anjos
de Deus. Ao mesmo tempo, “implorou devotamente os auxílios de sua intercessão”,
no dizer do Papa João Paulo II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Cumprindo
sua missão de ensinar, santificar e governar o povo de Deus, a Igreja propõe
tais homens e mulheres – os santos e santas - à veneração dos fiéis, para que como modelos
sejam auxílio para que também nós possamos chegar à glória celeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Deus
não quis salvar os homens individualmente, sem vínculos uns com os outros, e
desde o tempo antigo escolheu para si um povo – Israel – que é a prefiguração
da Igreja universalmente aberta a todos os povos. Assim a Igreja, “comunidade
consagrada daqueles que, crendo, voltam seu olhar para Jesus, autor da salvação
e princípio da unidade e da paz”<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
entende-se como “Mãe dos Santos”, pois é dentro dela que os homens e mulheres
se santificam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Por
isso, em relação ao reconhecimento de uma pessoa como tendo vivido em grau
admirável o seguimento de Jesus, “ao longo dos séculos os Romanos Pontífices
preocuparam-se em emanar normas adequadas para facilitar a obtenção da verdade
numa matéria de tão grande importância para a Igreja”<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>. A
última legislação nesse sentido provém do Papa João Paulo II e, mais recentemente,
da Congregação das Causas dos Santos durante o pontificado de Bento XVI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Observando
a vida do grande missionário Padre Júlio Maria De Lombaerde, percebemos nele
essa vivência fiel do seguimento de Jesus e da prática heroica das virtudes
evangélicas – sacerdote ardoroso que foi. A isso a Igreja dá o nome de “fama de
santidade”. Além disso, são numerosos os testemunhos de graças e milagres alcançados
de Deus pela intercessão do Pe. Júlio Maria, ao que a Igreja nomeia de “fama de
sinais”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Quando
percebe-se numa pessoa essa fama de santidade e de sinais, é possível abrir o
que comumente se chama de “Causa de Beatificação”, para que seja atestada a
santidade daquela pessoa. E durante muitos anos o desejo de instaurar a causa
do Pe. Júlio Maria ficou latente nas suas Congregações e no povo de Deus sem que,
por dificuldades diversas, isso tivesse sido possível. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Entretanto,
após a posse de Dom Emanuel Messias como Bispo de Caratinga, em 2011, e após a
celebração do centenário de chegada do Pe. Júlio Maria ao Brasil, em 2012, esse
desejo se tornou mais forte e passou a ser mais viável. Contando com amplo
apoio popular e dos religiosos, as Congregações fundadas pelo Pe. Júlio
constituíram uma equipe para encaminhar os trabalhos, tendo o Pe. Heleno
Raimundo da Silva, SDN, como responsável. Para representar o processo junto à Cúria
Romana estamos contando com o trabalho do advogado eclesiástico Dr. Paolo
Vilotta, responsável por diversas causas semelhantes no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Enfim,
depois de quase um ano do andamento dessa fase preliminar junto às autoridades
romanas, chega-nos da Santa Sé Apostólica a autorização para a implantação da
fase diocesana do processo de beatificação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Segundo
as normas da Igreja, “É chamado <i>Servo de
Deus</i> o fiel católico do qual já se iniciou a causa de beatificação e
canonização”<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
partir de agora, portanto, inicia-se o processo de beatificação do Servo de
Deus Padre Júlio Maria De Lombaerde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Esse
título, portanto, marca apenas o início de um longo e árduo trabalho de
investigação cheio de minúcias acerca da vida, dos feitos e escritos do servo
de Deus. Para termos uma ideia da delicadeza dessa investigação, todos os seus
quase 100 livros terão que ser examinados um a um por um perito teólogo. Além
disso a investigação conta com promotores eclesiásticos, peritos doutrinais,
médicos periciais, e tantos outros – além das testemunhas (oculares e
históricas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
nossa parte, a partir de agora, será rezar mais ainda para que esse santo homem
possa ser colocado como exemplo para toda a Igreja, a fim de que sua
intercessão seja invocada por todos nós com confiança renovada. Temos a <i>oração pela beatificação</i>, que pode ser
rezada por todos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Além
disso, todas as pessoas que obtiverem de Deus uma graça ou milagre alcançado
por intercessão do Servo de Deus Padre Júlio Maria, pode e deve comunicar à
Congregação dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, por
meio do Pe. Heleno, SDN<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nesse
caminho, lembramo-nos sempre da figura maternal de Maria Santíssima, Nossa
Senhora do Santíssimo Sacramento, que (juntamente com seu servo dileto Pe.
Júlio Maria e todos os santos e santas de Deus) nos mostra o caminho mais
seguro para o seguimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, Filho de
Deus. Assim seja!<o:p></o:p></span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">
Sua Santidade, Papa João Paulo II. Constituição Apostólica <i>Divinus Perfectionis Magister</i>, 25 de Janeiro de 1983.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">
Concílio Ecumênico Vaticano II. Constituição Dogmática <i>Lumen Gentium</i>, 9.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">
Congregação das Causas dos Santos. Instrução <i>Sanctorum Mater, </i>17 de maio de 2007.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">
Congregação das Causas dos Santos. Instrução <i>Sanctorum Mater, </i>artigo 4, § 2.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Matheus%20Garbazza/Desktop/Pe.%20J%C3%BAlio%20Maria%20servo%20de%20Deus%20-%20como%20assim.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">
O contato pode ser feito pelo e-mail [beatificacao@padrejuliomaria.com] ou para
o endereço: Praça Bom Jesus, 38 – Centro. Manhumirim-MG. CEP 36970-000.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-76361593136348577042014-01-15T04:18:00.000-08:002014-01-15T04:18:33.875-08:00Aos pregadores, uma simples observação<div style="text-align: right;">
<i>Pe. Júlio Maria De Lombaerde, SDN</i></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Tem-se escrito muito sobre a eloquência, do ponto de
certas pessoas julgarem que a arte da eloquência consiste em escrever um belo
discurso, em decorá-lo e recitá-lo com firmeza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A verdadeira eloquência não consiste nisso; ela vem
de mais alto, de mais longe. Para o êxito duas qualidades são exigidas da parte
do pregador e duas da parte do discurso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">I - Da parte
do pregador<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJoJAphEaVnMJiTvfAZS5xQ-7m9k0sNdt0zi5qHgG9vp-P1OCCGnxB8i_PuJS8xz8TcJt66H_5vs_34xI28Fm-1i3CXAdW7pMt883VpOKkTThTTNMtanx5rOCeKOX6Fjp0LROUUfmMCJo/s1600/9domingo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJoJAphEaVnMJiTvfAZS5xQ-7m9k0sNdt0zi5qHgG9vp-P1OCCGnxB8i_PuJS8xz8TcJt66H_5vs_34xI28Fm-1i3CXAdW7pMt883VpOKkTThTTNMtanx5rOCeKOX6Fjp0LROUUfmMCJo/s320/9domingo.jpg" width="283" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O pregador deve estar convicto do que diz e deve
amar as pessoas que o escutam. A <i>convicção</i>
pessoal do pregador é o primeiro elemento do bom resultado na pregação. Tal
convicção se manifesta desde o princípio, pelo tom incisivo e firme, com que se
enuncia o assunto. É preciso lançar a verdade de um só jato, em palavras firmes
e fortemente destacadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A convicção dá algo de vigoroso, de penetrante, que
fixa o espírito do auditor e o excita ao desejo de conhecer, mas a fundo, a
verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O <i>amor</i> ao
auditório é o segundo elemento do sucesso. É preciso que o auditor sinta que o
pregador quer fazer-lhe bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Trata-se de ganhar os corações e entrega-los a Deus.
Só a caridade sabe descobrir os caminhos misteriosos, que conduzem ao coração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">É sempre eloquente quem quer salvar as almas. É
sempre escutado com satisfação, quem ama. É o segredo da palavra viva e eficaz.
Aí está a magia da eloquência sacra! Que belo exemplo nos oferece São Paulo! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A sua pregação é a efusão de uma alma repleta de
caridade e de verdade, destacando, habilmente, os vícios e os erros das
pessoas, fulminando o mal e estendendo a mão paternal aos que o cometeram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">II - Da parte
do discurso<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
popularidade:<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O discurso deve ser popular e claro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O sacerdote é o homem do povo, e a sua palavra deve
ser compreendida por todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A eloquência acadêmica é profanação da eloquência sacra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O grande modelo a imitar é, e sempre será, a palavra
de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nunca homem falará melhor do que aquele que mais se
aproximar da linguagem de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A clareza:<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">É a segunda qualidade do discurso: clareza na
expressão e no sentimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O povo nada entende das abstrações especulativas da
razão. É mister conduzí-lo do conhecido ao desconhecido, do sensível da religião
às altas verdades dogmáticas. A palavra clara agrada a todos e faz o bem a
todos, enquanto a fraseologia bombástica diverte alguns espíritos, mas não
penetra no coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O tom narrativo é o mais claro e o mais
compreensível para o povo: é uma espécie de dramatização da verdade a expor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">É o método do Evangelho... narra e discute pouco,
expõe, torna a verdade sensível pelas comparações e parábolas e deixa ao
ouvinte tirar a conclusão pessoal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Preguemos o Evangelho com convicção e amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Seja a nossa palavra popular e clara.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">E o êxito será esplêndido, ultrapassando toda
expectativa.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><i>(Fonte: O Evangelho das Festas Litúrgicas. Manhumirim: O Lutador, 1952. p. 5-6. )</i></span></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-49706755501634824812013-12-12T02:22:00.000-08:002013-12-12T02:22:03.443-08:00O Deus Remunerador<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u></u></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju7f_uq_n00wCq6bzenV3gWjd4JzjYvVZPMTKiJavWd2n7InHbKmwZ072HEN9hnq7aLjZk3DM9f_m0jmOjYoPCwXCCEqE46j2pa-xRKdk0ruD2n3aSsioMJ1EmVNitL5e2IqjkoBc_Ypo/s1600/Coment%25C3%25A1rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="95" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju7f_uq_n00wCq6bzenV3gWjd4JzjYvVZPMTKiJavWd2n7InHbKmwZ072HEN9hnq7aLjZk3DM9f_m0jmOjYoPCwXCCEqE46j2pa-xRKdk0ruD2n3aSsioMJ1EmVNitL5e2IqjkoBc_Ypo/s400/Coment%25C3%25A1rio.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><u><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-weight: normal; line-height: 20px;">4º Domingo depois da Epifania (Segundo a forma extraordinária do Rito Romano)</i></u></b></div>
<b><u><div>
<b><u><br /></u></b></div>
Evangelho: Mt 8,23-27<o:p></o:p></u></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>23.</b> Subiu ele a uma
barca com seus discípulos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>24.</b> De repente,
desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a
barca. Ele, no entanto, dormia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>25.</b> Os discípulos
achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, nós perecemos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>26.</b> E Jesus
perguntou: Por que este medo, gente de pouca fé? Então, levantando-se, deu
ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>27.</b> Admirados,
diziam: Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u>Comentário Apologético<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Já vimos que há um Deus Criador e
Conservador... estas duas noções importantes completam-se pela noção de Deus
remunerador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta palavra significa que Deus
recompensa ou castiga a sua criatura racional, - o homem, conforme obedece ou
desobedece às leis que lhe são traçadas pelo Criador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Evangelho de hoje nos mostra os
Apóstolos em luta contra a fúria do mar, enquanto Jesus dormia sossegado no
fundo da barca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em seu terror aproximam-se de
Jesus, clamam e pedem socorro; e na hora mesma, Jesus recompensa a sua
confiança e põe um freio às ondas em revolta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estudemos hoje este assunto
importante, examinando com amor estes dois pontos importantes que dizem
respeito à remuneração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1º. <b>Em que consiste</b> a remuneração divina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2º. <b>As provas</b> desta remuneração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O homem sendo atraído ao bem pela
esperança de uma recompensa e afastado do mal, pelo temor, estas considerações
nos estimularão no cumprimento do nosso dever.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>I. A remuneração ou sanção<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Existe uma lei divina: é certo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ora, toda lei deve ter uma
sanção.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Logo, Deus não pode tratar do mesmo
modo os que cumprem esta lei e aqueles que a desobedecem e deve,
necessariamente, em virtude da sua justiça, recompensar os bons e castigar os
maus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta sanção é imperfeita e
perfeita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ela é imperfeita neste mundo para
os indivíduos, porém ela é perfeita para as nações. A razão é que os homens têm
um destino eterno e podem receber na outra vida uma sanção perfeita: o céu para
os bons, o inferno para os maus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As nações tendo apenas uma existência
terrestre, recebem, aqui na terra, a recompensa ou o castigo de seus atos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na terra Deus aplica a sanção
imperfeita:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Pela voz da consciência, que
aprova ou condena, que é alegre ou cheia de remorsos, conforme os nossos atos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fazendo um ato bom, sentimos uma
aprovação interior deste ato, uma consolação que sustenta e anima; ao passo
que, fazendo o mal, sentimos uma espécie de mordedura no coração, um desgosto
íntimo: é o remorso. Nem os aplausos do público, nem a fortuna, nem as honras
são capazes de impor silêncio a este testemunho inexorável.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O homem mau, embora rico e
honrado pelo mundo, ouve no meio dos prazeres, sorrisos e adulações, uma voz
estridente que lhe brada: - Tu és um miserável! Tu não mereces estas honras!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>II. As provas desta remuneração<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A remuneração ou sanção
imperfeita é visível, palpável. Basta observar os fatos; porém lá não se limita
a sanção divina: há uma outra perfeita na outra vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De fato, a sanção temporal falta
muitas vezes e deve faltar. Porque, se os justos fossem sempre recompensados
neste mundo e os maus sempre castigados, os homens serviriam a Deus por
interesse temporal, por medo, por egoísmo e não por amor e, deste modo, a ordem
moral, fundada sobre a obediência livre seria completamente destruída.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É preciso, pois, que haja uma
sanção perfeita na outra vida, que consiste numa recompensa eterna ou num
castigo sem fim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tal sanção eterna nos é revelada
pela fé e não pela simples razão. Podemos, entretanto, mostrá-la por motivo da
razão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
a) Corresponde às aspirações da
nossa natureza;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
b) É admitida por todos os povos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A nossa natureza aspira de toda
sua força a uma felicidade integral, sem fim. Ora, não encontramos aqui na
terra uma tal felicidade. Logo, deve existir na outra vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É duro, sem dúvida, o pensamento
de um castigo eterno para as faltas cometidas neste mundo e não expiadas,
porém, basta lembrar-nos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
a) de que o homem morto num
estado de rebelião voluntária contra Deus, fica fixado definitivamente neste
estado, de modo que não pode mais ser objeto de qualquer recompensa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
b) de que se o castigo do crime
não fosse eterno, a sanção imposta por Deus seria impotente para fazer evitar o
mal e a sua justiça poderia ser insultada impunemente pelo pecador, que poderia
dizer-lhe: Tu serás obrigado a perdoar-me um dia, ou a aniquilar-me; e num ou
noutro caso, escaparei aos teus rigores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>III. Conclusão<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os homens admitem facilmente a
eternidade de felicidade, mas repugna-lhes a eternidade de suplícios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A segunda, entretanto, é a conseqüência
necessária da primeira. Se Deus é justo e bom, Ele deve recompensar a
virtude... e quem recompensa a virtude deve necessariamente castigar o mal,
pois é a destruição da virtude.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para todo o pecado há
misericórdia neste mundo; não porém no outro. A razão é simples.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste mundo o homem pode
converter-se, porque passado o instante do pecado, resta-lhe outro instante em
que pode arrepender-se.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A eternidade é um ponto imutável;
não é uma sucessão sem fim de séculos, anos e minutos, mas sim um presente
eterno, sem futuro e sem outro passado senão o da terra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma vez entrado neste presente
eterno, não há mais mudança possível: qual se entra, tal se fica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O justo entra e fica justo:
recebe a recompensa. O mau entra e fica mau: logo o castigo abate-se sobre ele,
enquanto for mau: e não podendo mais mudar, fica mau eternamente e merece como
tal um castigo eterno.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u>Exemplos<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>1. No tribunal revolucionário<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um sacerdote compareceu perante o
tribunal revolucionário de Lião.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Crês tu no inferno? Perguntou o
Juiz ateu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Oh! Como poderia duvidar do
inferno, respondeu o Padre, vendo o que se passa aqui na terra!? Se tivesse
sido incrédulo, neste momento me tornaria crente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nada, de fato, prova melhor a
existência de uma sanção futura do que a impunidade de que gozam os maus neste
mundo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Inútil será dizer que o corajoso
sacerdote foi logo condenado à morte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>2. Uma palavra do Padre Grange<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguém disse diante do Padre,
grande Apologista popular.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Não creio no inferno: ninguém
voltou de lá para dizer-nos o que há no além.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Cuidado, respondeu o Padre,
isto prova que quem entra no inferno não sai mais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>3. Miguel Ângelo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando Miguel Ângelo pintava o
célebre quadro do Juízo final, na Capela Sistina do Vaticano, um Camareiro do
Papa criticou um dia a obra do mestre. Este, para vingar-se, pintou o
camareiro, tendo orelhas de burro, no meio dos réprobos, enroscado nas dobras
de uma serpente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O camareiro foi queixar-se ao
Papa, pedindo-lhe que mandasse apagar este retrato.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Papa perguntou-lhe sorrindo:
Onde é que te colocaram?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- No inferno, no meio dos
réprobos, Santo Padre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Oh, então, retrucou
maliciosamente o Pontífice, é impossível; se te tivessem metido no purgatório,
eu poderia ajudar-te, no inferno porém, é impossível. Sabes muito bem: quem lá
entra, aí fica!<o:p></o:p></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-59109176165635709672013-10-31T03:48:00.000-07:002013-10-31T03:48:00.140-07:00Escravos de Maria <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKXiP3iU3VOl1p8U5sBVO4-3ONvpsBLTULQxwj0BqtkssdFIfTezFUl1JYbHL3u-0UP6N-571XGBPyYPsFvHg04VjovXPECz27zoFJebDNJKgcW5eL2OmesWKyTda3DaXPtPhWqMUoDWA/s1600/O+Segredo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="90" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKXiP3iU3VOl1p8U5sBVO4-3ONvpsBLTULQxwj0BqtkssdFIfTezFUl1JYbHL3u-0UP6N-571XGBPyYPsFvHg04VjovXPECz27zoFJebDNJKgcW5eL2OmesWKyTda3DaXPtPhWqMUoDWA/s400/O+Segredo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><u>CAPÍTULO VII<o:p></o:p></u></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<u><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">ESCRAVOS DE MARIA</span></b></u></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Entramos no terceiro modo de dependência
da Santíssima Virgem. Não satisfeitos com laços ordinários que nos unem a Ela
como criaturas e como cristãos, almejamos confirmar este estado de dependência,
dando-nos, como o amor se dá: sem reservas nem restrições. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O primeiro grau na Consagração
voluntária à Santíssima Virgem e que serve de fundamento aos outros graus é
conforme a palavra do Evangelho: <i>“Quem se
humilhar será exaltado”</i>. Devemos humilhar-nos perante a Virgem Santíssima,
para que Ela nos eleve até Jesus. Em outros termos: devemos proclamar-nos seus
escravos, para que Ela nos eleve como filhos. Nada de mais ínfimo, nem de mais
humilde que o escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">I.
O que é a escravidão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Que é, em verdade, a escravidão de amor?
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A escravidão é a dependência total e
absoluta para com um senhor, de modo que o escravo não se pertença mais, mas
fique sob o poder de seu dono, para que este se sirva dele à vontade e em
proveito próprio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“<i>O
escravo</i> – diz Monsenhor Pio – <i>pertence
completamente e para sempre a seu dono, com tudo o que possui, sem exceção
nenhuma. Trabalha sem exigir nenhum salário, sem que o Senhor tenha sobre ele
direito de vida e morte (a lei natural como também a mosaica e as leis modernas
não reconhecem tal poder a não ser por um mandato especial de Deus, que é o
Senhor da vida). Montfort se põe aqui simplesmente do ponto de vista do fato,
conforme as leis civis dos países onde vigorava em seu tempo a escravidão. Seu
intento, abstraída a moralidade do ato, é dar um exemplo de dependência total (nota
da 4.ª edição). O servo, ao contrário, é livre; presta seus serviços por um
salário durante um tempo determinado, reservando sempre para si o direito de
mudar</i>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Basta esta simples definição para
convencermo-nos que somos não simplesmente servos de Jesus Cristo e de Maria
Santíssima, mas verdadeiramente escravos. E notai que não é uma fórmula nova,
suspeita ou inspirada por uma devoção repleta de entusiasmo sentimental... É o
pensamento fundamental da religião; ideia do Santo Batismo, que é o que há de
mais radical em nós, como cristãos, (cf. Lhomeau, op. cit.). Montfort salienta três espécies de escravidão, ou, ao menos, três títulos que motivam esta
dependência de Deus: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk_soKTUDHgD47ppimKhaSU3CH9sUG7uErfdfi9bo5kecV1ZW2_hl_UtcemdmovXnPNrXxDGOvJFhRnplIdYT6SS1xTnCm3ec2O4X6ICEedjW0DpXD9-FyP6WpZA44ztzIB1922hUmAAI/s1600/114q08a.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk_soKTUDHgD47ppimKhaSU3CH9sUG7uErfdfi9bo5kecV1ZW2_hl_UtcemdmovXnPNrXxDGOvJFhRnplIdYT6SS1xTnCm3ec2O4X6ICEedjW0DpXD9-FyP6WpZA44ztzIB1922hUmAAI/s1600/114q08a.jpg" /></a><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O
primeiro</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">
– diz ele – <i>é a escravidão por natureza</i>;
todas as criaturas são escravas de Deus neste sentido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O
segundo é a escravidão por constrangimento</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">, em que alguém é reduzido à
servidão, seja por violência, seja por uma lei justa ou injusta. Tal a
escravidão dos demônios e dos réprobos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O
terceiro</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">,
enfim, <i>é a escravidão por amor</i>, ou
por livre vontade. Esta é a mais gloriosa para Deus, que vê o coração e que se
chama o Deus do coração ou da vontade amorosa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em resumo, e como aplicação destas três
espécies de escravidão: todas as criaturas são escravas de Deus pelo primeiro
modo; os demônios e réprobos, pela segunda; os justos e santos, pela terceira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">II.
Significação do termo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Praticamente esta devoção da Santa
Escravidão não é outra coisa, senão a ratificação, por livre escolha, do que já
somos por natureza, isto é que constitui a glória e a felicidade dos justos e
santos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O sentido atual da palavra servo é
recente; antigamente só se conhecia o senhor e o escravo. É neste sentido que
se devem tomar as palavras latinas: <i>servus
– ancilla</i>, empregadas outrora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quando os profetas designam o Messias
como Servo de Deus (“<i>Servus Dei</i>”);
quando São Paulo nos ensina que Jesus Cristo tomou a aparência do servo (“<i>formam servi accipiens</i>”); quando a
Virgem Santíssima se intitula: “a serva do Senhor” (“<i>ancilla Domini</i>”); quando o grande Apóstolo dá a si mesmo o nome
de servo de Cristo, etc., todos empregam esta palavra no sentido de <b>escravo</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“<i>Sou
a escrava de Cristo </i>– dizia Santa Ágata – <i>e por este título me declaro de condição servil</i>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“<i>Para
ser devoto escravo do Filho </i>– escreveu Santo Ildelfonso – <i>suspiro por tornar-me fiel escravo da Mãe</i>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E São Bernardo: “<i>Sou um vil escravo, para quem é honra demais servir, como tal, o Filho
de Maria</i>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Assim fala grande número de santos e de
piedosos, sábios, como São Pedro Damião, Santa Teresa, São João Eudes, Venerável
Olier, Padre de Condren, etc. A tão estimada oração de Santo Inácio: “<i>Recebei, Senhor, minha liberdade</i>”, bem
como a do Pe. Zucchi: “<i>Ó minha soberana</i>...”,
não são mais que fórmulas expressas da Santa Escravidão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Os soberanos Pontífices sancionaram
estas fórmulas. Urbano VIII, em 1636, aprovava os Cônegos do Espírito Santo,
que se consagravam na qualidade de escravos a Jesus e Maria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Leão XIII, em 1887 aprovou igualmente os
“Escravos do Sagrado Coração”, e enriqueceu de indulgências uma congregação
inspirada por Jesus Cristo a Santa Margarida Maria, que termina dizendo: “<i>Quero fazer consistir toda a minha felicidade
em viver e morrer como sua escrava</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">III.
Escravo e amigo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A escravidão não está em oposição com o
espírito de infância e de amor que anima o Cristianismo. Jesus disse: “Não vos
chamarei mais servos, porém amigos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Isto, porém, nada prova contra esta
devoção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quando um príncipe, pela amizade que tem
a um de seus escravos, cumula-o de benefícios e o chama seu amigo, deixando-o
no estado onde se acha, não deixa aquele de ser escravo, apesar do título de
amigo do príncipe. Seu dono pode libertá-lo, sem dúvida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Servindo-nos da comparação, somos como
escravos diante de Deus. Deus, entretanto, não pode libertar-nos, pois que nossa
escravidão está essencialmente ligada à nossa condição de criatura. Como o
escravo feito amigo de seu príncipe, podemos tornar-nos “Amigos de Deus”, sem
cessar de sermos escravos (cf. Franzelin: <b>De
Verbo Incarnato </b>– Thes. 38. teol. 2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">As odiosas e abomináveis lembranças do
paganismo desacreditaram a palavra escravidão; mas não queremos dizer que,
preconizando a ideia de nossa servidão para com Deus, não repudiamos a tirania
de muitos donos e a degradação dos escravos. Estas foram circunstâncias acidentais,
que de nenhum modo entraram na essência desta condição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Coraríamos de ser escravos de Deus,
escravos de Jesus Cristo, escravos da ideal beleza de Maria, nós que nos
gloriamos de ser escravos do nosso dever, escravos da honra, escravos de uma
beleza efêmera às vezes? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Jesus Cristo e a sua Santíssima Mãe não
estão infinitamente acima de todos esses passageiros encantos, que muitas vezes
nos atraem para o ilícito, ao passo que a beleza de nossa Mãe nos atrai para o
alto e nos transfigura?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">IV
. Humildade e elevação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas não se esqueçam: o que nos eleva e
transfigura é o que nos humilha: “Qui se humiliat exaltatur”. E quanto mais profunda
for nossa humilhação, tanto maior será nossa elevação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Desejais crescer na intimidade de Deus? Abaixai-vos
até o último grau; tornai-vos escravos... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Desenvolveremos mais tarde as belas e
animadoras conclusões que defluem deste princípio. Basta, por enquanto, ter indicado
e classificado a Santa Escravidão, seu fundamento e a retidão de seus termos e
de sua prática. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-6i8QLovcKVYxCF1IEm7zlcx-IcjJ7aqcMEfmizYUcp7D37b4gdbeQChFYkACP1Tizm7Q05rctBn3rIK0T7FtPWYN-Bu8tCR0gEcXzqB5Wk3UtGDi9wUqjMxKaoDGaV1R7N3swP26mzg/s1600/Montfort+e+Maria+RdC.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-6i8QLovcKVYxCF1IEm7zlcx-IcjJ7aqcMEfmizYUcp7D37b4gdbeQChFYkACP1Tizm7Q05rctBn3rIK0T7FtPWYN-Bu8tCR0gEcXzqB5Wk3UtGDi9wUqjMxKaoDGaV1R7N3swP26mzg/s320/Montfort+e+Maria+RdC.jpg" width="206" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Concluamos com as palavras de São Luís
Maria Grignion de Montfort, o grande Apóstolo de Maria Santíssima: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“<i>Atesto firmemente que, tendo lido quase
todos os livros que se referem à Mãe de Deus e conversado familiarmente com os
mais santos e sábios personagens destes últimos tempos, não conheci nem aprendi
prática para com a Santíssima Virgem semelhante à que vou expor, capaz de
exibir de uma alma os maiores sacrifícios por Deus, desapego de si mesma e de
seu amor próprio, mais fidelidade na conservação da graça, ou na aquisição
desta, que a una de modo mais perfeito e mais fácil a Jesus Cristo, e, finalmente
que seja mais gloriosa para Deus, mais santificante para a alma e mais útil ao
próximo</i>” (Tratado da Verdadeira Devoção). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Paremos no pensamento da sublimidade
desta prática e peçamos a Deus a sua compreensão, pois é um segredo, e um <b>segredo</b> que não se revela senão às
almas <b>humildes</b> e <b>generosas</b>.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Oxalá sejamos deste número!</span></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-42638990942485778732013-10-28T03:31:00.000-07:002013-10-28T03:31:00.329-07:00Pensamentos Julimarianos [VI]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi603ZFllfQcOVJHlvhr67TFDP6uQx8B354UU_0YDAjYEyenEXbHK0gP1O3x8mfJN6eeAIWRqJOySRJaEyHAfPaSUe4BulbLQC0fy5r5kTKFbJRbcF7yOQ1xGhqfVMMjqssjhabLkyMZDc/s1600/PJMNSSS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi603ZFllfQcOVJHlvhr67TFDP6uQx8B354UU_0YDAjYEyenEXbHK0gP1O3x8mfJN6eeAIWRqJOySRJaEyHAfPaSUe4BulbLQC0fy5r5kTKFbJRbcF7yOQ1xGhqfVMMjqssjhabLkyMZDc/s640/PJMNSSS.jpg" width="465" /></a></div>
<br />Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-34054760177982879812013-10-24T03:19:00.000-07:002013-10-24T03:19:00.487-07:00Flash do Pe. Júlio Maria<div style="text-align: center;">
[MANHUMIRIM-MG] Por ocasião do XV Capítulo Geral Ordinário dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, realizado de 14 a 18 de outubro de 2013, o quadro com a foto do Revmo. Padre Fundador é solenemente entronizado na sala capitular.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyvt-XSPQnkX1G6K_PiJUQRnnTWpqYhBXeJ2rm8gIIbxv0eKCmHYCvvC1YuYj1T2uvkB9-Jgg4sX1XndJdkHJZGo6fOgU1lkUPSORUMVqF8Y7h8O7aMgqSAzylGsNbPB0T17TVlBuoVcs/s1600/1395451_318295861646980_708741910_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyvt-XSPQnkX1G6K_PiJUQRnnTWpqYhBXeJ2rm8gIIbxv0eKCmHYCvvC1YuYj1T2uvkB9-Jgg4sX1XndJdkHJZGo6fOgU1lkUPSORUMVqF8Y7h8O7aMgqSAzylGsNbPB0T17TVlBuoVcs/s320/1395451_318295861646980_708741910_n.jpg" width="212" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Os responsáveis por conduzir o quadro são Dom Antônio Affonso de Miranda, SDN [na foto, à esquerda] e Pe. Demerval Alves Botelho, SDN [D]. Ambos conviveram com o Fundador.</div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-66741761613383761002013-10-22T02:00:00.000-07:002013-10-22T02:00:09.206-07:00[Comentários Apologéticos] O Deus conservador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOg_eV92Hpdnq-OVganYk39OLgSXXvd2E84Vs9OcA9JrCqJZaBBh3Hst-cLQ_ghER_J9Okc5Wdzauj1aIYH6oIrIdvvwVUTwWbW5b2EJ1MxePv2TkQtWHLwRDJynSkLbL6dNJrUNhncm4/s1600/Coment%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="95" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOg_eV92Hpdnq-OVganYk39OLgSXXvd2E84Vs9OcA9JrCqJZaBBh3Hst-cLQ_ghER_J9Okc5Wdzauj1aIYH6oIrIdvvwVUTwWbW5b2EJ1MxePv2TkQtWHLwRDJynSkLbL6dNJrUNhncm4/s400/Coment%C3%A1rio.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><i>3º Domingo depois da Epifania (Segundo a forma extraordinária do Rito Romano)</i></span></span></div>
<i style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br /></span></i>
<b style="color: #222222; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;"><u><span style="color: #333333; font-size: 11.5pt;"><span style="font-family: inherit;">Evangelho: Mt 8,1-13</span></span></u></b><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
1. Tendo
Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
2. Eis que
um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: Senhor, se queres,
podes curar-me.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
3. Jesus
estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No mesmo instante, a
lepra desapareceu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
4. Jesus
então lhe disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao
sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
5. Entrou
Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
6. Senhor,
meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
7. Disse-lhe
Jesus: Eu irei e o curarei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
8. Respondeu
o centurião: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma
só palavra e meu servo será curado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
9. Pois eu
também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: Vai,
e ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faze isto, e ele o faz...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
10. Ouvindo
isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não
encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
11. Por
isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se
assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
12. enquanto
os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e
ranger de dentes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
13. Depois,
dirigindo-se ao centurião, disse: Vai, seja-te feito conforme a tua fé. Na
mesma hora o servo ficou curado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;"><u><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br /></span></u></b>
<b style="color: #222222; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;"><u><span style="color: #333333; font-size: 11.5pt;">Comentário Apologético</span></u></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;">Meditemos a bela página evangélica de hoje. Um sopro de suave confiança perpassa a cena exposta e nos convida ver em Deus, não somente o Criador, o Senhor Soberano, mas o Pai querido, que sustenta e dirige tudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Jesus exalta a fé do centurião e a confiança ilimitada que tem em seu poder.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7SwBvAFzYeYZzMCLAwehxK-FAulWrs_3cNtNu8hlJL3Ytka75d26RS4Ka_GBexNu5JtJM0hrhr0rmC1bZICCh5ZYW9neRcOzTaxTbprBuC4f6cuxoeQMnePXH_NzvKF4VfJ-80Fec5Aw/s1600/mateus4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7SwBvAFzYeYZzMCLAwehxK-FAulWrs_3cNtNu8hlJL3Ytka75d26RS4Ka_GBexNu5JtJM0hrhr0rmC1bZICCh5ZYW9neRcOzTaxTbprBuC4f6cuxoeQMnePXH_NzvKF4VfJ-80Fec5Aw/s320/mateus4.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Esta confiança é o produto imediato desta fé admirável que sabe ver em tudo a ação ou o dedo de Deus, ação que se chama: a Providência</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
De fato, Deus não pode abandonar a sua criatura, Ele tem que conservá-la, orientá-la, através das mil peripécias da existência, donde vem o Dogma consolador da Providência, o <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">Deus conservador</span>.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Para excitar em nós esta mesma confiança do centurião, vejamos hoje:</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
1º. <span style="background-color: transparent; font-weight: bold;">As provas</span> da Providência divina.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
2º. <span style="background-color: transparent; font-weight: bold;">As conseqüências</span> desta Providência.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Estas duas verdades bem compreendidas nos estimularão a aceitar com calma e resignação tudo o que Deus ordenar ou permitir a nosso respeito.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">I. Provas da Providência divina</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Deus <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">conservador</span>, ou <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">Providência</span> divina, são dois termos que têm a mesma significação.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A palavra “conservador”, aplicada a Deus, significa que Deus, depois de ter dado o ser às suas criaturas, toma cuidado delas com um desvelo paternal e as conduz ao fim para o qual as criou.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; font-style: italic;"><div style="text-align: justify;">
Conservar<span style="background-color: white;"> é continuar a existência, fazer perdurar o que existe.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Sem esta conservação a criatura não poderia subsistir e voltaria ao nada, como a pedra lançada no ar por uma força que não se sustenta, volta necessariamente para a terra.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
As criaturas a respeito de Deus, são o que é a luz a respeito do sol, o rio, a respeito da nascente!... Se Deus cessasse de <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">conservar</span> o mundo, este deixaria de existir, de modo que a conservação do mundo é uma criação continuada.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Esta conservação tem um duplo objeto: os seres <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">materiais</span> e os seres <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">racionais</span>. Aos primeiros, Deus dá leis físicas; aos segundos, dá leis morais; aos primeiros, ele imprime a <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">necessidade</span>, aos segundos impõe a <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">obrigação</span>.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A existência da providência de Deus, sendo uma conseqüência imediata da própria existência de Deus, prova-se: pela <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">razão</span> e pela <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">crença universal</span>.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A razão nos diz que Deus é infinitamente bom e poderoso.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Ora, se Deus depois de ter criado os homens os abandonasse, não os guiando, nem sustentando, Ele deixaria de ser bom, se não o quisesse fazer; e deixaria de ser poderoso, se não o pudesse fazer.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Logo, a Providência divina deve dirigir tudo o que há neste mundo e de modo especial a sua criatura predileta: o homem.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Tal tem sido e sempre será a crença de todos os povos que acreditam que Deus dirige todas as criaturas: eis porque todos os povos recorrem a Ele em suas aflições e lhe agradecem os benefícios recebidos.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Ora, toda crença <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">universal</span>, independente de climas, costumes e educação, vem de Deus.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">II. As conseqüências desta providência</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
As conseqüências se medem pela extensão da Providência divina.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Ora, ela se estende sobre <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">todos os acontecimentos do mundo, organizando tudo com número, peso e medida</span> (Sap. VIII. 1) e sobre todas as criaturas, grandes e pequenas, tomando conta de cada uma em particular, como se fosse o único objeto da sua solicitude.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Notemos bem que esta Providência de Deus não tira a liberdade do homem: ele fica o que é pela sua natureza, <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">completamente livre em sua vontade</span>.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Deus lhe faz compreender o que é o bem e o mal: atrai-o ao bem pelas <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">promessas</span>, e o afasta do mal pelas <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">ameaças</span>, mas não o força.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Deus, tão pouco, é a causa do mal que prevê, que poderia impedir e que, no entanto, deixa fazer-se.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Se ele impedisse o mal e obrigasse a fazer o bem, o homem deixaria de ser homem, pois não teria mais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz5s8mKNoI65GCuO4x1PukBegaN_leYNp6JBNAqffOTvgXu1Bq8wDe_kEtt_2Ec_SSEyWYH-PXy83VrD1JQJLk9tDJ9mfuL0L44urjQcCmjHP06fhMCbS6K20ZZtBFcwbZZavOZMnYWUI/s1600/jesus-e-o-centuriao-cafarnaum.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz5s8mKNoI65GCuO4x1PukBegaN_leYNp6JBNAqffOTvgXu1Bq8wDe_kEtt_2Ec_SSEyWYH-PXy83VrD1JQJLk9tDJ9mfuL0L44urjQcCmjHP06fhMCbS6K20ZZtBFcwbZZavOZMnYWUI/s320/jesus-e-o-centuriao-cafarnaum.jpg" width="320" /></a></div>
liberdade: seria uma máquina automática, não seria mais um ser racional.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Deus permite, pois, o pecado para não retirar a liberdade do homem. Ele respeita esta liberdade para dar ao homem ocasião de merecer; e exige este mérito para aumentar a felicidade do homem.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Há pessoas que se queixam da Providência divina, apontando as desgraças que esmagam a humanidade, as injustiças, o pecado, etc.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
São queixas injustas, pois nunca devemos perder e vista que a vida presente é uma vida de <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">expiação</span>, resultado do pecado, de <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">provações</span> e de <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">méritos</span>. A provação fortifica a virtude, o mérito é a semente da glória.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">III. Conclusão</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A importância da fé na Providência divina é de grande alcance em nossa vida.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A convicção sólida de que tudo depende de Deus, que nada acontece sem a sua ordem e permissão é um fator preponderante da atividade espiritual.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
a) Preserva de toda <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">solicitude</span> inquieta e exagerada para o futuro, como para o presente;</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
b) Preserva do <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">desânimo</span> nos empreendimentos;</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
c) Preserva da <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">impaciência</span> nas contrariedades;</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
d) Preserva da <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">presunção</span> nas obras da salvação.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
O pensamento da Providência paternal de Deus inspira <span style="background-color: transparent; font-style: italic;">confiança</span> nas lutas, dá resignação nas provações, força na ação, paz ao espírito e consolação nas tristezas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
É a contemplação desta doce Providência que ditou a Santa Terezinha as belas e tocantes páginas do caminho da santa infância... cuja prática fez dela uma das mais fulgurantes santas dos tempos modernos.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; text-align: left;">
<b style="color: #222222; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;"><u><span style="color: #333333; font-size: 11.5pt;">Exemplos</span></u></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
1. Os três Hebreus na fornalha</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Inchado de orgulho por causa de suas grandes vitórias, o rei Nabucodonosor fez se erigisse uma estátua de ouro e mandou que todos os seus súditos a adorassem.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCMxKyakrAGu_KYFrxOBHRt47Hk9zsxZ1gv0l-alLDVHZn417CzOgxXVx5QAQGFhYeHrYitqZu6oUB2zheC21laJnltO0MoZIXVaw5yy_tFefJAEPAVPcYMfGYvxmsaHRISqAx0L9KAg0/s1600/Os+tr%C3%AAs+jovens+na+fornalha+de+fogo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCMxKyakrAGu_KYFrxOBHRt47Hk9zsxZ1gv0l-alLDVHZn417CzOgxXVx5QAQGFhYeHrYitqZu6oUB2zheC21laJnltO0MoZIXVaw5yy_tFefJAEPAVPcYMfGYvxmsaHRISqAx0L9KAg0/s320/Os+tr%C3%AAs+jovens+na+fornalha+de+fogo.jpg" width="257" /></a>Invejosos dos companheiros de Daniel, os grandes da corte acusaram Ananias, Misael e Azarias de desprezarem a ordem do rei e os três jovens Hebreus foram lançados numa fornalha ardente.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Um anjo do Senhor desceu sobre eles, afastou as labaredas e os preservou de todo o perigo, de sorte que andavam no meio das chamas, cantando e louvando a Deus.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Nabucodonosor quis ser testemunho do prodígio: veio perto da fornalha e viu com os três Hebreus uma quarta personagem de aspecto majestoso que os conduzia no meio das chamas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Tendo-os feito retirar do fogo, o rei averiguou que nem um cabelo de suas cabeças havia sido queimado e que suas vestimentas não tinham a mínima queimadura.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
O rei publicou então um edito, em que proibiu sob pena de morte, blasfemar o nome de Deus e elevou os jovens Israelitas às mais altas dignidades.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
No meio dos maiores perigos, lembremo-nos de que há uma Providência divina que vela sobre nós.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
2. São Paulo, o eremita</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
São Paulo vivia no deserto e havia 60 anos que diariamente um corvo lhe trazia meio pão para a sua refeição.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Santo Antônio tendo vindo visitá-lo, os dois santos passaram o dia em conversar sobre as coisas de Deus, quando apareceu o corvo, trazendo neste dia um pão inteiro.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Oh! Como Deus é bom, exclamou São Paulo; Ele duplicou hoje a ração acostumada, para podermos louvá-lo mais tempo e com maior fervor!</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A Providência divina cuidava até da refeição dos dois santos solitários.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
3. O funil às avessas</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Muitas vezes nós somos os causadores dos nossos sofrimentos e atribuímos tudo a Deus.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Um dia vi um homem querendo encher uma garrafa com vinho: serviu-se de um funil. Inexperiente e nunca tendo visto um tal instrumento de transfusão, colocou o funil às avessas, aplicando a grande abertura sobre o colo da garrafa e derramando o líquido no orifício pequeno.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Naturalmente o vinho espalhou-se em redor da garrafa e nada penetrava nela.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Então o homem encolerizou-se, xingando funil e funileiros.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
O funil, no entanto, estava bem feito: bastava saber usá-lo</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Deus organizou bem este mundo e o dirige por meio de seus mandamentos; porém os homens não se servem das coisas de Deus, como Ele indica, nem cumprem os seus mandamentos. E acham que tudo vai mal... e atribuem o mal a Deus.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
De quem a falta?</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Não sabem servir-se do funil...</div>
</span>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-73362631830230510322013-10-19T04:30:00.000-07:002013-10-19T04:30:15.321-07:00XV Capítulo Geral SDN<div align="justify">
<a href="http://lh3.ggpht.com/-6bwYjKH0Mz0/UmJpdlGOHKI/AAAAAAAAAkc/e1sV9KIQSGY/s1600-h/XV-CAP%2525C3%25258DTULO-1%2525C2%2525BA-DIA-14102013-LPF-20%25255B2%25255D.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="XV-CAPÍTULO-1º-DIA-14102013-LPF-20" border="0" height="163" src="http://lh6.ggpht.com/-tMwEsgVFaco/UmJpeARH9fI/AAAAAAAAAkk/gIHlDFW8UCA/XV-CAP%2525C3%25258DTULO-1%2525C2%2525BA-DIA-14102013-LPF-20_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="XV-CAPÍTULO-1º-DIA-14102013-LPF-20" width="244" /></a>Os Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento celebraram, de 14 a 18 desse mês de outubro, seu 15º Capítulo Geral Ordinário. Segundo as Constituições da Congregação, os espírito que anima os missionários sacramentinos deve ser “marcadamente eclesial”. Portanto, o Capítulo se afigura como um evento não somente do grupo congregacional mas de toda a Igreja. É um momento para que a Vida Religiosa, dom de Deus para a sua Igreja, se reveja e se renove a fim de trabalhar mais e melhor para a construção do Reino de Deus.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Mas, enfim, quais são os objetivos principais de um Capítulo Ordinário?</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvKqXvRg9CTjzZfbP29aqJHzcaSa6Dowr1_gfnWA_b7MTgfzvEoddDgkHowITOqcSXClPCnz6_8SCn8Md1JlaFYBpD9bYjFrnXxx_sOnRh_ZVP7Bop3ccHhQ3O6rhjAGg9DqBZdYIys8U/s1600/XV-CAP%C3%8DTULO-1%C2%BA-DIA-14102013-LPF-78.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvKqXvRg9CTjzZfbP29aqJHzcaSa6Dowr1_gfnWA_b7MTgfzvEoddDgkHowITOqcSXClPCnz6_8SCn8Md1JlaFYBpD9bYjFrnXxx_sOnRh_ZVP7Bop3ccHhQ3O6rhjAGg9DqBZdYIys8U/s200/XV-CAP%C3%8DTULO-1%C2%BA-DIA-14102013-LPF-78.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pe. Mayrink, SDN - Superior Geral - faz <br />a entrega do Capítulo nas mãos de Deus.</td></tr>
</tbody></table>
<div align="justify">
Para o capítulo, são convocados os representantes dos religiosos segundo a sua função: os atuais membros do Conselho, os superiores das comunidades locais e um representante para cada grupo de 10 religiosos, eleitos pelo seu grupo para a ocasião.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
O Colégio Capitular assim constituído possui, genericamente, três funções bastante importantes para a vida da Congregação.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Primeiro, zelam pela unidade do grupo. É um momento para encontros, conversas, partilha de experiências pessoais e missionárias. No capítulo há momentos reservados para que cada região apresente um relato dos trabalhos apostólicos desenvolvidos naquele lugar. Assim o grupo vai se tornando mais coeso e consciente de seu próprio trabalho. É, assim, um momento de revisão.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyCNCLXY6Xrm8xiHZETB8pqE1d-WbnIRp1gNQoh7ytA3G-nKY_INfcB3MKkxVmUoI5ayENvPGgiiFL5CfOI9IbiE0ZDI-2gQAFYn42c73cEpQLpVB6JuCPVw8GpHvI6jB58rMiZALVbp0/s1600/XV-CAP%C3%8DTULO-2%C2%BA-DIA-15102013-LPF-58.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyCNCLXY6Xrm8xiHZETB8pqE1d-WbnIRp1gNQoh7ytA3G-nKY_INfcB3MKkxVmUoI5ayENvPGgiiFL5CfOI9IbiE0ZDI-2gQAFYn42c73cEpQLpVB6JuCPVw8GpHvI6jB58rMiZALVbp0/s320/XV-CAP%C3%8DTULO-2%C2%BA-DIA-15102013-LPF-58.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Colégio Capitular</td></tr>
</tbody></table>
<div align="justify">
Em segundo lugar se encontra a preparação de um plano operacional para o próximo quadriênio (no caso, 2014-2017). Os capitulares definem planos e metas a curto, médio e longo prazo. É por isso que o Capítulo é a instância máxima da Congregação: o Conselho Geral e os diversos missionários em outras áreas de missão devem pautar seu trabalho pelo plano traçado durante o Capítulo. É em nome do grupo que agem. Nesse processo, o XV Capítulo foi acompanhado pelo missionário redentorista Pe. Dalton, CSsR.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Finalmente, o momento mais esperado não só pelos capitulares mas por todos os outros membros da Congregação e por todo o povo: a eleição do novo Superior Geral e de seu Conselho. É o superior quem tem a função de animar os religiosos para que sejam sempre fiéis à Vida Religiosa, além de governar juridicamente a Congregação.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Para o próximo mandato, o Governo Geral fica assim constituído: </div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<strong><u>Superior Geral: Revmo. Pe. Aureliano de Moura Lima, SDN.</u></strong></div>
<div align="justify">
<strong><u></u></strong><br /><strong><u></u></strong></div>
<div align="justify">
1º Conselheiro: Revmo. Pe. Marcos Antônio Alencar Duarte, SDN. </div>
<div align="justify">
2º Conselheiro: Revmo. Pe. Heleno Raimundo da Silva, SDN. </div>
<div align="justify">
3º Conselheiro: Revmo. Pe. Luís Carlos Ramos, SDN.</div>
<div align="justify">
4º Conselheiro: Revmo. Pe. Márcio Antônio Pacheco, SDN.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<div align="justify">
É um conselho de missionários jovens, prontos para acompanharem os novos tempos do desenvolvimento da Igreja e da atual sociedade em que vivemos. A missão que a eles foi confiada não é fácil, mas extremamente necessária. Viverão doravante mais ainda sob o lema que o Pe. Júlio Maria De Lombaerde quis para os seus filhos espirituais: “Amor e Sacrifício”.</div>
<br />
<div align="justify">
Para conferir como foi o dia-a-dia do Capítulo Geral, basta conferir o portal da Congregação:</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<a href="http://sacramentinos.org.br/portal/1o-dia-xv-capitulo-geral-ordinario/" target="_blank">1º dia</a> <a href="http://sacramentinos.org.br/portal/2o-dia-xv-capitulo-geral-ordinario/" target="_blank">2º dia</a></div>
<div align="justify">
<a href="http://sacramentinos.org.br/portal/3o-dia-xv-capitulo-geral-ordinario/" target="_blank">3º dia</a> <a href="http://sacramentinos.org.br/portal/4o-dia-xv-capitulo-geral-ordinario/" target="_blank">4º dia</a> <a href="http://sacramentinos.org.br/portal/5o-dia-xv-capitulo-geral-ordinario/" target="_blank">5º dia</a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O atual Superior Geral, Pe. Geraldo Magela de Lima Mayrink, SDN, juntamente com os demais membros de seu Conselho, permanecem em suas funções até o dia 14 de janeiro de 2014, data da posse nos eleitos. Esses dois próximos meses são especialmente pensados para que as futuras transferências aconteçam com bastante tranquilidade e naturalidade, tanto para os religiosos quanto para as obras nas quais trabalham.</div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;">Por tudo isso, louvados sejam Jesus e Maria. Que o Pe. Júlio Maria interceda pela sua Congregação, que ele tanto amou. E que nos ajude a encarnar em nossas vidas a espiritualidade sacramentina que ele experimentou e nos comunicou.</span><br />
<br />
<div align="justify">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0jZLPcQXxjfdAak0108PHSlvWww_bOK2nVlQ9XYzamhjNPXATx2lOak1esz2TBwA93Ga-5MeYJrTPOnTZdqRl94YBRZQ55WYcQMsUI-380uTRYJX5niCmh_0q01w9ZvVpn1tV_hSfNwk/s1600/XV-CAPITULO-4%25C2%25BA-DIA-17102013-124.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0jZLPcQXxjfdAak0108PHSlvWww_bOK2nVlQ9XYzamhjNPXATx2lOak1esz2TBwA93Ga-5MeYJrTPOnTZdqRl94YBRZQ55WYcQMsUI-380uTRYJX5niCmh_0q01w9ZvVpn1tV_hSfNwk/s400/XV-CAPITULO-4%25C2%25BA-DIA-17102013-124.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Primeira Missa do Governo Geral eleito, na Matriz do Senhor Bom Jesus de Manhumirim-MG</td></tr>
</tbody></table>
<div align="justify">
</div>
<br />
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-89513926160121075092013-09-23T09:25:00.000-07:002013-09-23T09:25:30.152-07:00Sustentador e Conservador da Igreja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjagN8aSSSdrlrIdMyDqy7dDpoxTmvitOhd6SeX4Q7q5fmmLcRIusDSvMYHcLF6PoY2gLR35wojN45VwXju4KUt0VOgtkWTSf1_XSp52LYG1PenvsMJXPGLLRZ8gnF4Y_v0IJZgZ2SKEhw/s1600/ts.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjagN8aSSSdrlrIdMyDqy7dDpoxTmvitOhd6SeX4Q7q5fmmLcRIusDSvMYHcLF6PoY2gLR35wojN45VwXju4KUt0VOgtkWTSf1_XSp52LYG1PenvsMJXPGLLRZ8gnF4Y_v0IJZgZ2SKEhw/s1600/ts.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjagN8aSSSdrlrIdMyDqy7dDpoxTmvitOhd6SeX4Q7q5fmmLcRIusDSvMYHcLF6PoY2gLR35wojN45VwXju4KUt0VOgtkWTSf1_XSp52LYG1PenvsMJXPGLLRZ8gnF4Y_v0IJZgZ2SKEhw/s1600/ts.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjagN8aSSSdrlrIdMyDqy7dDpoxTmvitOhd6SeX4Q7q5fmmLcRIusDSvMYHcLF6PoY2gLR35wojN45VwXju4KUt0VOgtkWTSf1_XSp52LYG1PenvsMJXPGLLRZ8gnF4Y_v0IJZgZ2SKEhw/s320/ts.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>A centralidade de Cristo em Mt 24 a partir do Pe. Júlio Maria De
Lombaerde</i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
Por Matheus R. Garbazza<i><o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
O
evangelista São Mateus oferece à comunidade cristã uma preciosa preparação à
narração dos eventos máximos da Fé cristã que são a Paixão, Morte e
Ressurreição de Nosso Senhor. Trata-se do chamado “sermão escatológico”, no
qual o Divino Mestre tece algumas considerações a respeito do fim dos tempos e
do Reino dos Céus. Esta preparação, constituída pelos capítulos 24 e 25 de seu
Evangelho, termina com o convite à vigilância constante, à modo das cinco
virgens prudentes que levaram óleo de sobra e dos servos que souberam empregar
os talentos concedidos pelo seu senhor. Isso porque não nos é possível saber o
dia ou a hora da vida de Cristo e da instauração definitiva de seu Reino.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Concentremo-nos
no capítulo 24, a abertura da fala escatológica de Cristo. Logo de início,
temos Jesus e seus discípulos caminhando para fora do Templo em Jerusalém. Os
discípulos, marcados pela imponência da construção simbolicamente mais
importante do povo judeu, aproximam-se para mostrá-lo a Jesus. O Mestre reage
com uma afirmação forte e assustadora: “Não estais vendo tudo isso? Em verdade
vos digo: não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído” (v. 2). Certamente
foi um choque para os ouvintes, que logo após questionam: “dize-nos: quando
será isso?” (v. 3). É a partir desse ponto que Jesus passa a falar sobre os
sinais de sua vinda, o que acontecerá antes e como poderá ser sentida a sua
aproximação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
O sinal
mais marcante enumerado pelo evangelista, a partir da profecia de Daniel, é a “<i>abominação desoladora instalada no lugar
santo</i>” que é o Templo (v. 15). Depois de passar pelos outros diversos sinais,
termina o capítulo com o convite à fidelidade e à obediência (isto é, à escuta
profunda da Palavra, colocando-a em prática). Para tanto, é utilizada a figura
dos dois servos (v. 45-51): o fiel, que guardou bem a casa de seu senhor e
assim recebeu a administração de seus bens, e o infiel, que foi injusto, comeu
e bebeu desregradamente e espancou seus companheiros. Se o primeiro conquista a
bem-aventurança, para o segundo resta o “choro e ranger de dentes”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Deixando
um pouco a exegese literal do texto a respeito dos últimos dias e da vinda de
Cristo, podemos nos aproximar de uma realidade de suma importância para nós
cristãos que, caminhando entre as vicissitudes da existência, encontramos Nele
a força e a esperança. A partir da consideração a respeito do Templo perecível
em São Mateus, podemos voltar nossos olhares para o templo imperecível da Nova
e Eterna Aliança: a Igreja – Corpo Místico de Cristo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
É esse o
esforço empreendido pelo Pe. Júlio Maria De Lombaerde em seu texto “Os Templos
Eucarísticos”, parte de seu livro “Comentário Eucarístico do Evangelho
Dominical”. O ponto de partida é exatamente o templo e o anúncio de que se
veria nele instalada a abominação desoladora. Dessa ótica, explanando o objeto
de estudo do livro – a Eucaristia – pode-se perceber um dado importantíssimo no
pensamento geral da Igreja e do Pe. Júlio Maria, seu filho fiel: a centralidade
de Cristo.</div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<b>O Mistério de nossos templos</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Pe. Júlio
inicia voltando sua atenção para os nossos templos físicos atuais. Nossas
igrejas, com suas características de beleza, detalhes, arquitetura, imponência
de proporção, podem despertar nas pessoas um assombro em direção a Deus. Mesmo
aqueles que ainda não abraçaram a fé sentem-se tocados de um modo especial
pelas nossas construções. Essa primeira admiração pode ser uma porta aberta
para as verdades fundamentais da fé e para a intimidade do Senhor. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Mas,
segundo ele, há nesse assombro que nos rodeia ao entrarmos numa igreja mais do
que somente uma admiração estética. No interior do templo físico há algo de
espiritual, de mais elevado, que não se pode explicar somente pelas aparências
externas. Essa comoção que experimentamos é fruto dessa presença mística. É a
presença de Jesus Sacramentado que, imediatamente ao entrarmos em sua casa, nos
toca no mais profundo de nosso ser.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
A partir
disso conclui o Pe. Júlio Maria que a beleza e as formas do espeço físico,
aliadas à presença sobrenatural de Jesus nos fazem adotar uma atitude de fé: a
adoração do Divino Hóspede. Somos quase forçados a nos ajoelharmos e
reconhecermos a sua presença salvadora entre nós. Ele que quis permanecer
conosco todos os dias, nos alimentado ao longo da caminhada. Esta atitude da
qual fala Pe. Júlio se insere na dinâmica da Liturgia: ele não a percebe como
algo deslocado de seu todo, mas precisamente marca o mistério celebrado como
sua fonte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Diz o
autor: “Este fenômeno, que poderíamos chamar psíquico, revela a presença de
Jesus Cristo, na Eucaristia. Ele está ali presente, de dia e de noite, e do
fundo de seu tabernáculo o seu olhar nos segue e penetra até o íntimo de nosso
coração. A Santa Missa é a renovação de seu sacrifício no Calvário, e a Mesa
Sagrada é o prolongamento da Última Ceia, onde Ele se dá em alimento a seus
filhos”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Inspirado
pela passagem do Evangelho de Mateus que trata da presença da desolação no
templo, vem a seguir a pergunta-chave do texto: o que aconteceria com nossas
igrejas (e podemos entender aqui também uma metáfora de nossa própria vida
cristã) se nos faltasse a presença eucarística de Jesus? Se não tivéssemos mais
sua presença? Se a lâmpada solitária deixasse de projetar sua chama vacilante?
A essas suposições, Pe. Júlio Maria responde enfático: se isso acontecesse, uma
tristeza impensável atingiria a alma daquele que entrasse no templo. Seria,
realmente, um sinal do fim dos tempos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Segundo
ele, “as estátuas que adornam o santuário seriam vultos misteriosos sem
significação. O altar seria um trono sem rei. O tabernáculo seria uma cadeia
sem prisioneiro. A Mesa da Comunhão um festim sem alimento. Os ricos adornos do
templo seriam enfeites de uma casa deserta”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<b>Cristo, alicerce seguro</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
A partir
dos ensinamentos do Pe. Júlio a respeito da Eucaristia e sua importância, podemos
pensar essa temática fundamental: o lugar <i>sine
qua non</i> de Jesus Cristo na Igreja. Assim como escreve nosso autor, sem a
presença de Jesus tudo o mais perderia o sentido. Em tudo o que fazemos na
Igreja, a meta é sempre o Cristo. Ele é o foco e a fonte inspiradora de todas
as atividades eclesiais. O próprio templo físico só faz sentido por causa Dele,
para quem aponta a beleza, a limpeza, a grandiosidade, o zelo, os detalhes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Dizer isso
parece a mais elementar e óbvia de todas as coisas. Mas, ao observarmos a
prática, percebemos que nem todos possuem noção exata dessa centralidade do
Senhor. Por um lado, temos aqueles que parecem se colocar acima do Mestre.
Preferem focalizar a si próprios e, malfadadamente, não fazem suas as palavras
Dele. Terminam por perverter a mensagem evangélica, mantendo o nome de Cristo
apenas para manobrar os fiéis. São como os mercenários que fogem ao invés de
defender o rebanho, ou como o ladrão que pula o cercado para roubar as ovelhas.
De outra sorte vemos os que no afã de afirmarem a centralidade de Cristo
procuram afastar todas as mediações: desde a Virgem Santíssima até os detalhes
das cerimônias litúrgicas. Esquecem-se assim que o homem, ser de linguagem que
é, precisa de mediações simbólicas para se comunicar com Deus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Apresentando
essa mesma verdade o Papa Pio XII, de venerável memória, relembra que a Igreja
é templo santo de Deus, o edifício espiritual por Cristo construído a partir de
sua vida e de sua entrega gratuita, na Cruz (Cf. Carta Encíclica <i>Mystici Corporis </i>[MC]). Para o
pontífice, todos os fiéis formam as “pedras vivas que, colocadas sobre a pedra
angular que é Cristo, formam o templo santo, muito mais sublime que qualquer
templo material, isto é, a morada de Deus no Espírito” (MC, 7). Enxergando
Jesus como o fundamento sobre o qual está assentada a Igreja, Pio XII chama
Jesus de “sustentador” e “conservador” da Igreja (MC 51-57). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Para ele,
o Cristo é sustento da Igreja, base sobre a qual está assentada. Não um
fundamento qualquer, mas o próprio Deus encarnado e presente na vida da Igreja –
pela qual foi capaz da entrega mais radical. A Igreja não está fundada sobre
ideias ou opiniões pessoais, nem sobre revoltas, nem sobre especulações mais ou
menos tendenciosas a respeito das realidades celestes. Pelo contrário, na sua
raiz está a auto-comunicação de Deus. Sendo assim, toda a sua ação no fundo
possui esse ponto fulcral de profunda segurança. E em todas essas ações é ainda
a presença de Cristo que a mantém. Ele não é uma base estática e imóvel, mas
oferece continuamente sua assistência e sua graça. É, portanto, sustentador e
conservador de seu corpo místico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Da mesma
forma o tema é apresentado no Ofício Divino: “Poder, louvor, honra e glória/ ao
Deus eterno e verdadeiro,/ que, em suas leis, rege e sustenta,/ governa e guia
o mundo inteiro.” (Hino das Laudes, Comum dos Pastores).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Faltando
Cristo, nada é possível. Nem mesmo ver. Tudo o mais se torna sombra e escuridão
se falta a Luz Verdadeira de que fala São João no prólogo de seu Evangelho. É
com razão, portanto, que o Concílio Vaticano II afirma que Cristo é a luz que
ilumina todos os povos (Cf. Constituição Dogmática <i>Lumen Gentium</i>, 1). Essa luz é que deve ser apresentada para que
todos alcancem, segundo o Concílio, a plena unidade. É a mesma intuição do Pe.
Júlio Maria quando afirma que todos os que tomam contato com o ambiente sagrado
de nossos santuários se sentem tocados pelo que há de mais profundo e
espiritual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
De fato,
essa fonte de luz que é Cristo aquece e ilumina toda a ação de seu Corpo
Místico, do qual é a cabeça. Explicando essa metáfora, o Papa Bento XVI oferece
dois significados: Cristo é, por um lado, aquele que comanda, assim como a
cabeça guia o corpo. Mas é também conectado com o resto do corpo de tal forma
que o anima e o levanta: Cristo não está separado de nós. “Em ambos casos, a
Igreja se considera submetida a Cristo, tanto para seguir sua condução superior
– os mandamentos –, como para acolher todos os fluxos vitais que d’Ele
procedem. Seus mandamentos não são só palavras, mandatos, mas são forças vitais
que vêm d’Ele e nos ajudam.” (Catequese na sala Paulo VI, 14 de janeiro de 2009).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
E para que
estejamos bem conectados a esse alicerce que é Jesus, atentos aos seus
ensinamentos, torna-se essencial adquirirmos cada vez mais intimidade com Ele,
especialmente pela Sagrada Comunhão. É a partir dela que giram todas as outras
realidades eclesiais. Pela Eucaristia, “a união nesta vida mortal é levada ao
seu auge.” (MC, 80). E enquanto procuramos estar todos reunidos nessa terra,
temos como objetivo final a união permanente com Jesus, quando então Ele será
tudo em todos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
A partir
do capítulo 24 do Evangelho de São Mateus, ao ler o Pe. Júlio Maria, podemos
pensar na universalidade da Igreja ao observamos a importância da Eucaristia
para as comunidades locais. Estendendo seu pensamento à centralidade de Cristo
no Mistério da Igreja, concluímos com ele que “o que faz o encanto, o atrativo,
a majestade das nossas Igrejas é a presença da Eucaristia. As nossas Igrejas
tem vida própria, uma vida oculta, mas uma vida irradiante que parece animar
até as pedras e os vitrais. Elas tem uma alma: e esta alma é Jesus Cristo”.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 42.55pt;">
<i>Belo Horizonte, aos 23 dias de setembro do Ano da Graça de 2013,
memória de São Pio de Pietrelcina.<o:p></o:p></i></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-10196117747004448212013-09-12T04:25:00.000-07:002013-09-12T04:26:41.602-07:00O Segredo da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria [VIII]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-Q9jknVzcerMtidb5GjDx2mjdCmyL-ovpchKwNaParOoGkZw6dRYUcxq_xi4f68hy40x3y_yFcs916eGp-nlYXah_Le6mw5z7suYEzpXiYywPXAtMKf_D1FwONG603ql_0sgDZQp4hw/s1600/O+Segredo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="90" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-Q9jknVzcerMtidb5GjDx2mjdCmyL-ovpchKwNaParOoGkZw6dRYUcxq_xi4f68hy40x3y_yFcs916eGp-nlYXah_Le6mw5z7suYEzpXiYywPXAtMKf_D1FwONG603ql_0sgDZQp4hw/s400/O+Segredo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><u>CAPÍTULO VI<o:p></o:p></u></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<u><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">OS FILHOS DE MARIA</span></b></u></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Após o título de
“servo de Maria”, comum a todas as criaturas, existe um outro, mais íntimo,
mais consolador, mais fecundo em graças, e que não constitui apenas uma
garantia de salvação, mas um penhor de perfeição. É aquele que nos é conferido
pelo Santo Batismo: filhos de Deus e de Maria – Este capítulo, embora trate em
geral dos filhos ou filhas de Maria, convém, de um modo especial, às FILHAS DE
MARIA, que ao seu título comum ajuntam o título particular de “Pia União”,
externando assim uma dependência mais amorosa da Virgem Imaculada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Sejam estas
almas ESCOLHIDAS dignas deste nobre título... Para elas, sobretudo, a
Santíssima Virgem será sempre Mãe cheia de ternura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ser SERVO de
Maria é já esplêndido e consolador! Mas ser FILHO ou FILHA de uma tal Mãe é ter
com segurança, sempre a nosso serviço: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Seu coração,
para compadecer-se de nossas penas; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Seu olhar, para
seguir-nos em toda parte; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Suas mãos, para
comunicar-nos os tesouros de seu Filho; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Seus braços,
para sustentar-nos no caminho; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Sua alma,
sobretudo, para nela acharmos com que cobrir nossas misérias e adornar a nossa
alma com seus merecimentos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E não temos nós
necessidade de tudo isso? O servo trabalha por interesse; seus serviços são
devidamente remunerados. É na recompensa que o servo encontra o maior motivo de
dedicação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O filho nada
espera; seus serviços são prestados sem recompensa convencionada. Trabalhando
para seus pais, sabe que trabalha para si. É um membro da família, a ela está
ligado pelos laços mais íntimos de amizade e de afeição... dedica-se unicamente
por amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Também ele, é
servo. Porém, é mais que isso: é filho; serve... mas serve por amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ó Maria, doce e
incomparável Virgem, tu és verdadeiramente nossa Mãe!... Faze que sejamos teus
dignos filhos! Dignos de teu coração – dignos de teus cuidados, de tua
solicitude; dignos sobretudo, de tua bondade!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">I. Grandeza deste título<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Maria é nossa
Mãe! Doce e consoladora verdade! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Pensemos com
amor na consequência: Somos seus filhos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“Confiança
preciosa! Refúgio seguro! – exclama Santo Anselmo – a Mãe de Deus é minha Mãe!
– <i>Mater Dei est Mater mea</i>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“Ah! Minha alma
– acrescenta São Boaventura – diz com toda a segurança: Alegrar-me-ei,
exultarei de prazer, porque, seja qual for o julgamento que mereça, minha
sentença depende de meu Irmão e de minha Mãe”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Não o
esqueçamos, porém: “Nobreza obriga”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Os filhos,
geralmente, se comprazem em ouvir falar que são dignos de seus pais, que têm
traços de semelhança com eles, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Filho e filha de
Maria, não sejais estranhos a este justo sentimento! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Um servo de
Maria pode adiar na dependência da Virgem Santa uma garantia de salvação. Um
filho de Maria deve nela achar um penhor de perfeição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Que fazer para
conseguí-lo? Ser um verdadeiro filho de Maria!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">II. Deveres de um Filho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Um filho deve à
sua mãe: obediência, honra e amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Jesus Cristo
cumpriu este tríplice dever para com Aquela que Ele chamava “sua Mãe” e que, na
verdade, o era. Seria possível haver hesitação para seguirmos seus passos e
prestarmos à Virgem-Mãe homenagens, de que Ele próprio nos deu o exemplo? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Obediência a
Maria, para cumprir os mandamentos da lei de Deus e da Igreja, e nossos deveres
de estado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Honra, para
prestar, com sinceridade, o culto que lhe é devido. Amor, invocando-a e
esforçando-nos para nos assemelharmos a Ela, tanto quanto possível. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Somos filhos de
Maria! Doce e consolador pensamento! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Aqui na terra um
filho se orgulha da honra de sua mãe, da bondade, do poder daquela que lhe deu
a vida. Oh! Como podemos ufanar-nos de Maria! O título de filho de Maria contém
entretanto mais que isso. O servo trabalha para seu dono; o filho, ainda fraco,
não pode trabalhar, por estar na idade de formação... Deve primeiro ser
educado. O filho deve ser educado. – Palavra profunda e significativa! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">De fato, a mãe
educa seu filho, em primeiro lugar na vida material, até que, superando sua
fraqueza nativa, ele possa sustentar-se. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Verdadeiramente,
tudo isso é a tarefa da Virgem Mãe e a imagem de nossa educação espiritual. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Não precisamos
ser elevados acima desta vida dos sentidos; terrestre e animal, na qual
fraquejamos e caímos a cada instante? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Fracos demais
para sustentar-nos, temos como as crianças, necessidade da mão materna que nos
sustenha a cada instante, que nos encaminhe e nos soerga para as coisas
elevadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas, se temos as
fraquezas e defeitos da infância, podemos, e até mesmo devemos, adquirir as
qualidades d’Ela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O que as
crianças são por condição e necessidade, devemos ser por virtude.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Este é o sentido daquela palavra de Jesus: “Se
não vos assemelhardes às crianças, não entrareis no reino do céu”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">III. A dependência dos filhos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">É próprio da
infância, e é seu distintivo mais notável viver em estado de dependência. A
quem está entregue a criança? À mãe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">De toda criança
pode-se dizer o que Monsenhor Gay escreve a respeito do Menino Jesus: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“<i>Sua infância esteve entregue a sua Santa
Mãe. Durante os nove meses que Ela o trouxe em suas puríssimas entranhas, só
pertencia a Ela. Todo o tempo de sua meninice, Ele não a deixou. Era nos seus
braços que repousava e sobre o seu peito que respirava e vivia; era d’Ela
imediatamente que dependia em todas as coisas. José é o chefe da Sagrada
Família; mas durante os primeiros anos o pai aparece menos que a Mãe. Mais
tarde, em Nazaré, sua autoridade se exerce mais visivelmente; é a ordem, pois o
pai deve dirigir o filho adolescente. Em Belém, no Templo de Jerusalém, e no
começo de sua vida no Egito, o primeiro papel cabe a Maria. Somente Ela o
envolve e o veste; somente Ela o alimenta e aquece; e quando é preciso ir aqui
ou ali, Ela é quem o leva</i>” – cf. Mons. Gay, XIX, Elevação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Tal deve ser o papel da Virgem Santíssima para
conosco, seus filhos. Precisamos ser
educados na sua escola, pelos seus cuidados, sob o seu olhar... Devemos
viver perto d’Ela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Viver perto de
Maria, sob seu olhar vigilante, perto, pertinho de seu coração... eis a vida de
um verdadeiro filho de Maria! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Não vivemos de
coração e de espírito com aqueles que nos são caros, mesmo depois de a morte
no-los ter arrebatado dos braços? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Por que não
viveríamos deste modo perto de Maria? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Sua lembrança
seria tão suave, tão animadora, nas horas de fraqueza! Suas lágrimas e seus
sorrisos, suavizariam tanto as revoltas e rebeliões dos sentidos!... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Que irradiação
de paz seria para as almas o sentirem-se amadas! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Que esperança de
perdão para o culpado o ver-se protegido! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ser dirigido,
que abundância de graças para o coração que deseja dedicar-se!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Que luz nas
dificuldades da vida! Uma mãe está sempre presente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“Podeis ter
amigos, quantos quiserdes – diz Monsenhor Pio – amigos fiéis, ternos quanto
possível; nunca uma criatura vos amará como vossa mãe”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“Maria nos ama –
diz Santo Stanislau Kostka – como Ela amava a seu Filho Jesus”. – Ela tem por
nós o mesmo interesse e nos cerca dos mesmos cuidados, da mesma dedicação. É
preciso, pois, ir a Ela com a mesma confiança que seu divino Filho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Oh! Vivamos
perto de nossa Mãe! Cerquemo-nos da lembrança de Maria, como de um manto para
abrigar-nos, como de uma luz e de uma força que não nos deixem nunca separar de
Deus. Servos de Maria, devemos-lhe dedicação. Filhos de Maria, devemos-lhe
filial amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">IV. O exemplo do Menino Jesus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Para terminar,
escutai esta página de São Francisco de Sales:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Se alguém tivesse perguntado ao Menino
Jesus, durante o tempo em que foi levado nos braços de sua Santa Mãe, onde ia,
Ele teria respondido: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">– Não vou, é minha Mãe que vai por mim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">– Mas, ao menos, vais com tua Mãe? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">– Não, se vou onde minha Mãe me leva, não
vou com Ela, nem com meus próprios passos, mas vou pelos passos de minha Mãe,
por Ela e nela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">– Mas, ao menos, ó querido Menino, te
deixas levar por tua doce Mãe? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">– Não, de certo
nada quero de tudo isso; mas como minha bondosa Mãe anda por mim, também Ela
quer por mim. Deixo-lhe igualmente o cuidado de ir e de querer ir por mim,
aonde bem lhe parecer, e, como ando somente pelos seus passos, assim só quero
pelo seu querer.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Eis, em resumo,
nossa regra de comportamento como “filhos de Maria”: a docilidade e a vida de
união. Conceda-nos a boa Mãe viver uma tal vida, pois é tão suave viver perto
de um coração de mãe!<o:p></o:p></span></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-57310205279250391012013-08-21T12:42:00.002-07:002013-08-21T12:42:56.036-07:0021 de agosto - dia de São Pio X<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRxkQ919mQwYGnyToX1XqU-Cs0Dm0_6P5OG2Dp7wC-aCU4bp050Msc0o1_hzMIZ5Vu3MBdvpYA5YjwEZBFYtEFGQ1CQUDhbPo2GygQ6NW48GQ80NXe3KaDjpZY6stCuUiJWxbFe2c2Uj4/s1600/258+-+S.Pius+X+10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRxkQ919mQwYGnyToX1XqU-Cs0Dm0_6P5OG2Dp7wC-aCU4bp050Msc0o1_hzMIZ5Vu3MBdvpYA5YjwEZBFYtEFGQ1CQUDhbPo2GygQ6NW48GQ80NXe3KaDjpZY6stCuUiJWxbFe2c2Uj4/s1600/258+-+S.Pius+X+10.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Papa São Pio X trabalhando em seu escritório</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
"Como já mostrei acima, o Papa, embora seja homem de idade avançada, não é uma MÚMIA, mas é de uma atividade e de um espírito de trabalho espantoso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Papa anda, viaja, passeia até, e em vez de ser carregado, é capaz de carregar os outros, como tem acontecido com diversos Papas, que carregavam até doentes para o hospital.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vida do papa, como provarei mais tarde, é antes de tudo uma vida de oração, de meditação e de união a Deus, para poder governar a catolicidade, porém os Papas são homens de ação... e de ação quase milagrosa [...]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quem não ouviu falar da atividade assombrosa do Santo Pio X, reformador do Direito Canônico, do cantochão e de muitas outras modificações úteis na Igreja, por este Pontífice levadas a efeito</b>?"</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">DE LOMBAERDE, Pe. Júlio Maria. O Cristo, o Papa e a Igreja. Manhumirim: O Lutador,1940, p. 54.</span></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-62865798131324844982013-08-18T01:30:00.000-07:002013-08-18T01:30:01.026-07:00Honrar e Invocar a Mãe de Deus<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: right; text-indent: -35.4pt;">
<i>Pe. Júlio Maria De
Lombaerde<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjZccm_ezpSEa7GkNr6bS40kFSeTOxqEUiVBYoCw4lO_81EpuXzSiBjmYtoorfqO-u9ufMvpNt0XkMwELhEmii_TLXkoAAWRx8cRFkxDWadB15iHWY8Q72iZdHaA3zKMM3ChBPHrMRgbU/s1600/Sir_Pieter-Paul_Rubens;_Assumption_of_the_Devine_and_Holy_Virgin_Mary.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjZccm_ezpSEa7GkNr6bS40kFSeTOxqEUiVBYoCw4lO_81EpuXzSiBjmYtoorfqO-u9ufMvpNt0XkMwELhEmii_TLXkoAAWRx8cRFkxDWadB15iHWY8Q72iZdHaA3zKMM3ChBPHrMRgbU/s400/Sir_Pieter-Paul_Rubens;_Assumption_of_the_Devine_and_Holy_Virgin_Mary.jpg" width="273" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Ecce mater tua</i>: eis a tua mãe (Jo 19,26). Sendo a nossa mãe, a
Santíssima Virgem tem o direito a uma honra e a um culto acima das honras e do
culto que tributamos às outras criaturas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Honramos e exaltamos os grandes
homens da terra, os heróis, os gênios, os beneméritos da humanidade; e não
honraríamos, nem exaltaríamos aquela a quem devemos o Redentor, o Filho de
Deus, numa palavra: a salvação! O bom senso se revoltaria contra tal asserção
negativa!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E não somente honramos os
benfeitores da humanidade; nós fazemos os seus retratos, erigimos-lhes estátuas
e monumentos; e não o faríamos para a mais bela, a mais santa e mais benfazeja
das criaturas, que é a Virgem Mãe de Deus? O coração humano se revoltaria
contra a asserção negativa! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tiremos a conclusão: é, pois,
lícito é lógico, é necessário honrar a SS. Virgem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Honrá-la não é o bastante. É
preciso invoca-la, pois a invocação é uma parte constitutiva do culto. As horas
prestadas exaltam a grandeza e a virtude. A invocação exalta o poder e a
bondade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Maria Santíssima é grande pela
sua qualidade de Mãe de Deus e pelas exímias virtudes que a adornam. Ela é
poderosa e bondosa como a mãe dos homens; poderosa para poder ajuda-los;
bondosa para querer fazê-lo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ora, nós, aqui na terra, somos
pobres pecadores, somos necessitados e fracos; precisamos de auxílio, de forças
e de generosidade. A quem pedi-los? Aos homens? Os homens sabem apenas dar a
esmola material; só Deus pode sustentar e fortificar a alma. É dele, pois, que
devemos receber a esmola espiritual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E esta esmola é transmitida aos
homens pelas mãos da Santíssima Virgem. Ela é a <i>cheia de graça </i>(Lc 1,28) para poder transmitir aos homens a graça,
como o canal transmite aos campos, ressequidos pelo sol, as águas do oceano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tal um canal repleto, que recebe
as águas e as transmite aos campos, assim a Virgem Maria recebe de Deus as
graças divinas para comunica-la aos homens. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Maria, diz São Bernardo, “está
colocada entre Jesus Cristo e os homens para ser o canal que esse divino
salvador derrama sobre a humanidade... Deus escolheu Maria –diz ainda o nosso
doutor- para ser o canal das graças, e ele quer que as alcancemos todas pela
sua intercessão” (Sermo de Aquæducto).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Maria Santíssima pode, pois, ajudar-nos,
porque é Mãe de Deus... Ela quer ajudar-nos, porque é nossa Mãe. Ela nos ajuda,
porque é o ofício de que o próprio Deus a encarregou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Luz nas Trevas.
Petrópolis: Editora Vozes, 1955, p. 38-39. </span><o:p></o:p></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-54668530431221194532013-08-14T03:43:00.000-07:002013-08-14T03:43:22.082-07:00Marcha do Centenário<div style="text-align: justify;">
Como sabemos, Pe. Júlio Maria nasceu no dia 07 de janeiro de 1878, na Bélgica. Mas gostava mesmo é de comemorar no dia 08 de janeiro, dia em que recebera a graça de Deus na fonte batismal - ainda que às pressas, pois seu estado de saúde quando recém-nascido inspirava cuidados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem. No ano de 1978 a Congregação dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, juntamente com as duas outras congregações religiosas da família julimariana (Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora e Irmãs Filhas do Coração Imaculado de Maria) celebraram o ano jubilar do Centenário de Nascimento do Revmo. Pe. Júlio Maria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentre as comemorações, deu-se a criação de um hino que representasse o espírito daquela festa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que ocorreu então? O fato é que tal hino serviu não apenas para marcar a data, mas se tornou praticamente o Hino da Congregação Sacramentina. Onde quer que os missionários se reúnam, ele é sempre cantado com entusiasmo e vigor pelas falanges dos filhos do Pe. Júlio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda mais agora, com perspectiva de sua beatificação, as palavras finais do hino ecoam forte nos corações:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;">"É bem pouco pra ti sepultura, necessário se faz um altar!"</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>***</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/pS5VTZE8R2s?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Marcha do Centenário</b></span><br />
<i>Letra: Dr. Ivan Fornazier Cavalieri</i><br />
<i>Música: Aristides José</i><br />
<br />
Missionário que veio de longe<br />
No Brasil com ardor congregar<br />
Muitas almas em torno de Cristo<br />
Por Maria a serviço do altar<br />
<br />
REFRÃO<br />
<b>Padre Júlio Maria Lombaerde</b><br />
<b>É chegado o momento de glória</b><br />
<b>O seu nome, para sempre</b><br />
<b>Há de ser relembrado na história</b><br />
<br />
Sacerdote do Amor-Sacrifício<br />
Peregrino de bens imortais<br />
Desde o Norte e Nordeste da Pátria<br />
Às montanhas de Minas Gerais<br />
<br />
A visão de teus filhos em marcha<br />
É semente de auroras de luz<br />
A se abrir em grandezas fecundas<br />
Para o reino da Paz e da Cruz<br />
<br />
É bem pouco pra ti sepultura<br />
Necessário se faz um altar<br />
Aos teus feitos marcantes e nobres<br />
À vitória que se há de exaltar<br />
<br />
________________<br />
<span style="font-size: x-small;">Notas:</span><br />
<span style="font-size: x-small;">1 - Tanto o autor da letra quanto o compositor da melodia foram seminaristas da Congregação.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">2 - Por licença poética, omite-se o "De" no nome do Pe. Júlio Maria De Lombaerde.</span>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-12165821190175458112013-06-26T09:03:00.001-07:002013-06-26T09:03:48.430-07:00A Santidade da Vida Cotidiana<div style="text-align: center;">
<i>São Josemaría Escrivá, Pe. Júlio Maria De Lombaerde e o Concílio</i></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5sv9tgacJIN2Hsg7sZM52Vjhhzz8OnJ5Y3nU_3m_zT8m7p2822cUyZLvvSVG76QxjGCrXsB4OscDz9kKLJzu4c8No1ODI82UX87xN6U7rK3i4nWqWyCrbibpSErVGSqrDGOuOTo5Om0/s1600/S.+Josemar%C3%ADa+e+Pe.+J%C3%BAlio+Maria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5sv9tgacJIN2Hsg7sZM52Vjhhzz8OnJ5Y3nU_3m_zT8m7p2822cUyZLvvSVG76QxjGCrXsB4OscDz9kKLJzu4c8No1ODI82UX87xN6U7rK3i4nWqWyCrbibpSErVGSqrDGOuOTo5Om0/s400/S.+Josemar%C3%ADa+e+Pe.+J%C3%BAlio+Maria.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<br /><div style="text-align: right;">
Por Matheus R. Garbazza</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O santo nunca foi aquele desligado de seu mundo e de
seu tempo. Configurados à pessoa de Cristo, cabeça da Igreja, todos os homens e
mulheres que viveram virtuosamente a sua vida terrena foram profundamente
inseridos no ambiente em que viviam, justamente com a finalidade de incitar em
seus contemporâneos o mesmo ardor com que serviam eles mesmos aos seu Criador.
Mesmo os santos eremitas e as santas enclausuradas deram a seu modo um testemunho
profundo de vida e de virtude.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Se observamos a própria vida do Redentor, somos
levados invariavelmente à mesma conclusão. Inúmeras são as páginas do Santo
Evangelho que nos mostram Jesus caminhando com o povo, comendo, rezando e
conversando com as pessoas. De tal forma que o nome “Deus Conosco” (Emanuel)
não é apenas um devaneio poético, mas uma realidade palpável que se pode
experimentar ainda hoje, para além do tempo e do espaço restritos em que Jesus
viveu, pela ação sacramental da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Da pregação e da ação de Jesus e de seus seguidores,
desde os tempos apostólicos até os nossos dias, duas coisas chamam a atenção: a
vocação universal à santidade e a santidade da vida cotidiana. Se às vezes
fazemos da vida dos santos uma imagem idealizada e inalcançável, basta relermos
os Evangelhos para verificar de perto quem é o santo: uma pessoa como eu e
você, mas que toma a peito as consequências de sua opção fundamental por Deus e
pelo seu Reino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Talvez mais do que em qualquer outra época, nosso
século é dotado, ao mesmo tempo, de duas características paradoxais que colocam
o bom católico em cheque: de um lado, observamos um desprezo pela religião e
suas formas externas, com um crescente número de pessoas que se declaram “atéias”
ou outras coisas semelhantes. Por outro lado, existem aqueles que fazem sua
própria fé: tomam elementos de uma ou outra crença, e os misturam numa espécie
de “supermercado sagrado”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essas formas nada novas de crítica à fé e à Igreja são
ainda marcadas por movimentos paralelos, que pretendem ter a força de uma opção
incondicional do sujeito, e que apregoam valores semelhantes aos da fé. Em nome
da justiça, da igualdade e da tolerância, rejeitam Deus de seu horizonte e
colocam-se a si mesmos como o centro da vida e da sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Perceber bem qual é a figura do santo é essencial para
manifestar a solução da fé para a encruzilhada da modernidade. Vivemos num
tempo que precisa de santos, como lembraram e insistiram todos os últimos
Pontífices. Entre tantos caminhos e desvios, é a estrada da fé, a estrada
estreita, que pode oferecer ao homem e à mulher do nosso tempo um sentido e uma
saída para os seus dilemas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"></span></b></div>
<a name='more'></a><b><br /></b><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A VOCAÇÃO
UNIVERSAL À SANTIDADE</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em toda a sua vida pública, mas essencialmente em seus
últimos momentos, Jesus deu-se como exemplo para aqueles que o seguiam. Não
colocou sobre ninguém um fardo que ele mesmo não tivesse pessoalmente
carregado. O poeta colocou as palavras do Redentor naquela canção que todos
conhecemos muito bem: “se vos perseguem por causa de mim/ não esqueçais o
porquê/ não é o servo maior que o Senhor”. Se nós enfrentamos cotidianamente as
limitações de nossa própria existência, Jesus o fez também. E sofreu muito mais
que nós, posto que seu rebaixamento supera o nosso, quando se faz homem conosco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Jesus mesmo aponta o que deve ser a meta de nossa
vida: “Sede perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celeste” (Mt 5,48). Ele não
nos pede nada impossível ou meramente metafórico, como um impulso para que
fôssemos bons. Pelo contrário, dá-nos como exemplo a vida de amor-caridade que
é a vida da Trindade. Se Deus é amor, ao permanecermos no amor somos no mundo
sinais verdadeiros da presença de Deus – porque estamos nele (Cf. 1Jo 4,16). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O que é a santidade? É essa imitação da vida de Jesus.
São Paulo orientava as comunidades para que fossem imitadoras dele, não porque
fosse melhor, mas porque ele mesmo era imitador de Cristo. A santidade é o
ponto de chegada da vida de qualquer cristão. É a vida divina, a salvação
eterna, a felicidade sem fim junto de Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fomos criados para a vida, e não para a morte. É
portanto desejo de Deus que todos nós alcancemos a Vida junto d’Ele. Nenhum de
nós está predestinado à morte ou à perdição. Como, portanto, dizer que a
santidade é destinada a um grupo privilegiado ou preferido? Pelo contrário, é o
alvo de todos nós, com nossas limitações e defeitos, mas com nossa vontade e a
Graça de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa definição de santidade como imitação de Cristo é
sintetizada bem por um santo muito atual: São Josemaría Escriva, espanhol
fundador do <i>Opus Dei</i>: “O grande
segredo da santidade reduz-se a parecer-se cada vez mais com Ele, que é o único
e amável Modelo.” (Forja, 752). Todos
somos, portanto, vocacionados (quer dizer, chamados, convocados) para sermos
imitadores de Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A Igreja define esse chamado com um termo específico: “vocação
universal à santidade”. O Concílio Vaticano II dá-nos uma direção clara sobre o
tema: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“É, pois, bem claro que todos os fiéis, seja qual for
o seu estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição
da caridade: por esta santidade se promove, também na sociedade terrena,
um teor devida mais humano. Empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida
da dádiva de Cristo, para alcançar esta perfeição, a fim de que, seguindo os
seus exemplos, tornando-se conformes à sua imagem e obedecendo em tudo a
vontade do Pai, se dediquem à glória de Deus e ao serviço do próximo. Assim a
santidade do povo de Deus, crescerá oferecendo abundantes frutos, como o
demonstra brilhantemente, através da história da Igreja, a vida de tantos
santos” (Const. <i>Lumen Gentium</i>, 40).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Daqui percebemos que, sendo todos destinados à vida
eterna, precisamos nos esforçar para consegui-la. A ação pastoral da Igreja é o
esforço para que todos estejam no bom caminho em direção à salvação. É para
conduzir e ajudar os fiéis por esse caminho que tantos missionários deram suas
vidas e seus esforços – fazendo a renúncia total de si. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A agudeza da percepção pastoral do Pe. Júlio Maria De
Lombaerde, sacerdote missionário falecido em Minas Gerais no ano de 1944, o fez
notar uma dificuldade na alma de seus paroquianos e de outros tantos com quem
convivia: parece que a santidade não é para todos! Parece que é apenas para uma
classe escolhida... Ele mesmo escreve: “Que pesar! Mas se refletíssemos
bastante, é como se disséssemos: a perfeição não é para mim... é por demais
alta... é para os santos!” (Contemplação Sobrenatural, p. 9).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Como zeloso guia de seu rebanho, assíduo à leitura da
Escritura e sentindo com toda a Igreja, o missionário não hesita em relembrar: “Mas
não! A perfeição não é para os santos, mas para aqueles que o querem ser. Os
santos a possuem já, nós é que não a temos!” (Op. Cit., p. 10). E então passará
a apontar o caminho da santidade. (Não posso deixar de relembrar aqui a pintura
que está no teto da igreja em que Pe. Júlio Maria foi sepultado, e que retrata
esse santo missionário apontando para o céu, como a convocar todas as almas
para que se santificassem e pudessem chegar à presença eterna diante de Deus).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">E resume (na década de 30!) o pensamento perene da
Igreja, que depois iria ser retomado pelo Concílio Vaticano II: “Todos nós
somos chamados à santidade” (Op. Cit., p. 6).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A SANTIDADE
DA VIDA COTIDIANA</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Que todos recebem de Deus o chamado para serem santos
é, portanto, um ponto que todos podemos aceitar bem, conforme se verifica pela
Sagrada Escritura, pelo Magistério da Igreja e pela palavra dos que nos
precederam na fé. Mas, então, como chegar à santidade? Como alcançar a meta tão
esperada? Seria necessário descolar-nos da história? Precisamos nos retirar
para locais isolados ou fechados? É preciso abraçar um estado de vida
específico?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nenhum engano seria maior do que esse. São Paulo já
dizia que há uma multiplicidade admirável de dons na Igreja, e que todos eles
nos orientam à santidade e à promoção do bem. Cada um deve utilizar os dons que
recebeu para se santificar e ajudar os demais na sua própria santificação,
porque o discípulo de Jesus (que o segue e quer imitá-lo) precisa deixar
transbordar a presença de Jesus e deve tornar-se também propagador daquilo que
recebeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Não é à toa que São Josemaría Escrivá recebeu o
epíteto de “Santo da Vida Cotidiana”: soube, com muita propriedade, relembrar
que a santidade não depende primariamente de um estado de vida determinado, ou
de práticas uniformes a todos, mas sim da fidelidade àquilo que nos foi
confiado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Pensemos numa pessoa, qualquer que seja. O trabalhador
do escritório, a mãe de família, a médica, a professora, o policial, a
advogada, o estudante, o padre, e tantos outros. A santidade de cada um deles
passa pela boa prática de suas ocupações. E também dos estados de vida:
religiosos, solteiros, pais de família, leigos consagrados... E não pensemos
que isso seja muito fácil! Para sermos bons, é necessário esforço e exercício.
A todo tempo somos desviados de nossa meta e impelidos a fazer o que não
devemos. A Isso a tradição da Igreja chama de “tentação”. O santo é um herói! “A
santidade compõe-se de heroísmos. Por isso, no trabalho pede-se-nos o heroísmo
de rematar bem as tarefas que nos cabem, dia após dia, embora se repitam as
mesmas ocupações. Se não, não queremos ser santos!”, dizia São Josemaría (Sulco,
529).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Como dizíamos no início, a imitação de Cristo não se
dá apenas em um ou outro momento em que sentimos vontade de o fazer. Mas é
fruto da nossa opção fundamental pelo Bem e por Deus. A fé, que nos move a
sermos bons, é aquilo que toca no mais íntimo de nós. Constantemente aparecem
coisas (o dinheiro, o poder, a vingança, a fama, e tantas outras) que querem se
colocar no lugar que Deus ocupa em nós. Faz parte da nossa luta diária não
deixar que Deus seja deslocado do centro de nossa vida e de nossas opções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os padres conciliares também apresentam luminosamente
esse princípio:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Uma mesma santidade é cultivada por todos aqueles
que, nos vários gêneros de vida e nas diferentes profissões, são guiados pelo
Espírito de Deus e, obedecendo à voz do Pai e adorando-o em espírito e verdade,
seguem a Cristo pobre, humilde e carregado com a cruz, para merecerem participar
da sua glória. Cada um, segundo os dons e as funções que lhe foram confiados,
deve enveredar sem hesitação pelo caminho da fé viva, que excita a esperança e
opera pela caridade.” (Const. <i>Lumen
Gentium</i>, 41).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa possibilidade de se santificar seja qual for o
seu estado de vida já está também presente, ainda que modo latente, no pensamento
espiritual do Pe. Júlio Maria. Ele assegura que, embora a vida religiosa seja
um meio de atingir a perfeição, isso não significa que basta abraça-la para
atingir a santidade. Pelo contrário, é necessário buscar constantemente a
purificação e a misericórdia de Deus para corresponder ao dom a eles confiado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Ora, a vida religiosa é um estado de santidade. Não é
isso a perfeição. A perfeição está na alma; o estado de perfeição é exterior.
Pode-se estar nesse estado sem ter a perfeição e mesmo sem ter o estado de
graça; mas o estado religioso é um meio de adquirir a perfeição e um
compromisso de ser perfeito ou de tender a sê-lo” (Contemplação Sobrenatural,
p. 35).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Até mesmo para os seus padres, seus queridos
missionários, ele repetia: “Estaremos prontos a ir aonde a obediência nos
mandar para aí ganharmos almas e nos mostrarmos verdadeiros apóstolos da
Eucaristia” (Suspiros, 35). Ou seja, não importa qual nosso lugar de missão:
seja onde for, devemos ser ali discípulos-missionários de Jesus Cristo,
impregnando todos os que nos circundam com o amor de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Damos o resumo dessa parte a São Josemaría: “A
santidade ‘grande’ consiste em cumprir os ‘pequenos deveres’ de cada instante.”
(Caminho, 817).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CONTRA O
VÍCIO, APRESENTAR A VIRTUDE</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nosso tempo, como dizíamos, precisa de santos para
mostrar a saída para o momento difícil em que vive a humanidade. O Papa Bento
XVI oferece uma síntese sobre o turvamento espiritual de nosso tempo. Segundo
ele, verificamos na realidade que nos cerca “a aridez, a pobreza das palavras
de vida e de valores, o secularismo e a cultura materialista, que fecham a
pessoa no horizonte mundano do existir diminuindo toda referência à transcendência.
É este também o ambiente no qual o céu que está sobre nós é obscuro, porque
está coberto pelas nuvens do egoísmo, da incompreensão e do engano.” (Catequese
22/02/2012).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Assim como Jesus foi sinal de contradição no seu
tempo, o católico precisa ser também. Não abstendo-se da vida em sociedade (característica
marcante da humanidade), mas opondo-se ao que há de errado nela. Mesmo aqueles
que são chamados à vida contemplativa (como os eremitas e monges) dão um
testemunho forte para a sociedade atual, que preza a riqueza e as aparências.
Por mais que vivam retirados, estão mais presentes que nunca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Pe. Júlio Maria pedia à Nossa Senhora que pudéssemos
ser esse sinal presente de Deus no mundo em que vivemos: “Mandai-nos e
guiai-nos; queremos penetrar no meio da sociedade indiferente e viciada para
opor à sua negligência, amor e sacrifício” (Suspiros, 19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Há uma última coisa a ser lembrada. Podemos, com
nossas forças, nos opor a muitos males da sociedade atual. Mas não devemos nos
esquecer de que a finalidade de nossas ações deve ser sempre o bem maior, e
esse bem não termina em nós; ele nos supera, dirige-se para toda a comunidade
humana e termina sempre em Deus. Não podemos excluir a referência cristã de
nossa ações. Senão seremos apenas mais um na multidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Como encontrar forças para essa luta cotidiana? Como
não nos perdermos? Como saber se estamos percorrendo o caminho certo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Não podemos dar outro exemplo senão aquele que desde o
início tem sido nosso referencial: o Divino Redentor. Ele nos ensina e nos dá o
exemplo. “Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em
segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á” (Mt 6,6). Em
todos os momentos de sua vida pública, quando precisava tomar uma decisão
importante, ensinar algo aos seus amigos ou simplesmente “restaurar as forças”,
Jesus subia ao monte e rezava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A oração constitui, portanto, o método mais eficaz
para firmar-nos na vida da virtude. Estudar e meditar são coisas ótimas, mas
valem-nos pouco sem a oração. Aliás, podemos tender à soberba e à vaidade se
não procuramos rezar como Jesus rezava. “As dificuldades em praticar a virtude
provém menos da falta de conhecimento do que da falta de fé, de esperança e de
amor”, dizia o Pe. Júlio Maria (Contemplação Sobrenatural, p. 89).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Rezemos, pois! E não nos esqueçamos que à imitação de
Jesus devemos manifestar a presença de Deus onde quer que estejamos. Isso nos
custa, sem dúvida. É uma cruz pesada, e devemos nos trabalhar um pouco a cada
dia para sermos melhores e conseguirmos o que queremos. Mas, rezando, a Graça
de Deus nunca nos haverá de faltar. “A oração é a arma mais poderosa do cristão.
A oração nos torna eficazes. A oração nos torna felizes. A oração nos dá toda a
força necessária para cumprirmos os preceitos de Deus.” (S. Josemaría, Forja,
439).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Belo Horizonte, 26 de junho de 2013, memória litúrgica
de São Josemaría Escrivá de Balaguer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><b>Em honra da Mãe de Deus, </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><b>de quem foram devotos Pe.
Júlio e S. Josemaría.</b></span><o:p></o:p></div>
</div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-31608315146449554482012-09-09T10:12:00.000-07:002012-09-09T10:12:00.128-07:00Flash do Pe. Júlio Maria<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
[MANHUAÇU - MG] Por ocasião da festa do padroeiro da Paróquia São Lourenço, foi celebrada uma Missa Solene defronte a Igreja Matriz. Pendentes da torre da igreja estavam os estandartes do Pe. Júlio Maria De Lombaerde e de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. Os Missionários Sacramentinos são os curas da paróquia há mais de meio século.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLHupnKlwonqYG4ISeEKaTwbZsYFUwPo-GAK_l2olt5KqJZReZa1LesrcVZuTYm-aWrg1evdh7T-755PWnmeJVPaiqYJDQCecN0NjVyOQK4GMDOPXQ3FfGZVvTrpPDiQVSlm_jEFHWg0A/s1600/DSCN6450.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLHupnKlwonqYG4ISeEKaTwbZsYFUwPo-GAK_l2olt5KqJZReZa1LesrcVZuTYm-aWrg1evdh7T-755PWnmeJVPaiqYJDQCecN0NjVyOQK4GMDOPXQ3FfGZVvTrpPDiQVSlm_jEFHWg0A/s320/DSCN6450.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeSuN4VGEjQVijEeOtSxVxcnyRKpcK2zVWAVe7Sq5y12KoanlE6w65qGiQFQI0y_RVFa_7rO530CHklOHawQ1c9FpWe5756LwmSXurY7SVqg_raa39ufRGDcWLdpNI-6Dr5OCdZpZxpDg/s1600/DSCN6385.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeSuN4VGEjQVijEeOtSxVxcnyRKpcK2zVWAVe7Sq5y12KoanlE6w65qGiQFQI0y_RVFa_7rO530CHklOHawQ1c9FpWe5756LwmSXurY7SVqg_raa39ufRGDcWLdpNI-6Dr5OCdZpZxpDg/s320/DSCN6385.JPG" width="320" /></a></div>
<br />Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-8083762790266225972012-09-02T10:00:00.002-07:002012-09-02T10:00:45.391-07:00Contemplando o Pe. Júlio Maria no retrovisor da História<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.2pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Mês da Bíblia:
Marcos – um roteiro de viagem tendo Jesus como guia.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Olhar no
retrovisor da história nos ajuda a continuar a caminhada sem perder de vista a
direção. Os primeiros discípulos foram chamados por Jesus e deixaram seus
pertences, famílias, barcos e redes (Mc 1, 16-20), sua fonte de riqueza: Levi
(Mc 2, 13-14). A experiência que fizeram com Ele, mudou completamente suas
vidas. Os bispos reunidos em Aparecida apontam alguns exemplos de encontros com
o Senhor que surtiu efeitos e teve consequências inovadoras: “Nicodemos e seu
anseio de vida eterna (cf. Jo 3,1-21); da samaritana com seu desejo de culto
verdadeiro (cf. 4,1-42); do cego de nascença e seu desejo de luz interior (cf.
Jo 9); de Zaqueu e seu anseio de ser diferente (cf. Lc 19,1-10)… Todos eles,
graças a esse encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à
experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e
vida”. (DAp 249)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A vontade de
Deus e seus caminhos desfizeram os projetos pessoais que Padre Júlio Maria De
Lombaerde tinha, e o tornou um homem sem fronteiras. O encontro com o Pai, nas
longas orações e em contato permanente com a Palavra, o fez capaz de ter
solidez e ser solidário! Acreditou na promessa: “Eu estarei contigo…” (cf. Ex
3,12); “Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome;
sê uma bênção!” (cf. Gn 12,2). O encontro com o Senhor e sua Palavra teve
consequências fortes em sua vida e ações sendo capaz de deixar expressar seus
sentimentos mais profundos diante do que seus olhos viam: “Meus ardentes
anseios eram pegar-me o coração com as duas mãos e jogá-lo transbordando de
ternura e de chamas para esse povo assentado à minha frente…” (Diário Missionário
do Pe. Júlio Maria, p. 126).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nesse Ano Jubilar
fomos chamados a olhar no retrovisor da nossa história Julimariana para
contemplar, ‘escutar’, ver de novo aquele que teve em vida o coração abrasado
de amor, paixão, ternura, ousadia para nossos irmãos pouco vistos e menos
amados! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O Evangelho de
Marcos (neste mês da Bíblia) nos propõe <b>um
roteiro de viagem tendo Jesus como guia. </b>Esse roteiro ajudou os cristãos em
momentos de crise a não se perder no longo caminho que tinham pela frente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Na Festa
Julimariana que celebramos em julho foi um momento rico e oportuno de rever
alguns dos muitos roteiros deixados por nosso querido Fundador! Reforçou em
todos e em todas, a convicção que já tínhamos da sua paixão na divulgação da
Palavra, da evangelização! Moldou sua vida em Jesus e a partir de então foi capaz
de fazer várias travessias em diferentes mares sob o olhar apaixonado de Maria.
Ir para o ‘outro lado’ é abrir mão de nossas seguranças, trocar as lentes dos
óculos, e aprender a caminhar num outro ritmo! Só os encharcados de sabedoria,
pela escuta atenta e amorosa de Deus por meio de sua Palavra, passam no teste
desta aprendizagem! Somos filhos e filhas deste grande herói que foi aprendendo
a ser criativo em todas as travessias que fez: “<b>Na França, na Bélgica e na Holanda, </b>pregou com amor e ardor, ousadia
e veemência apostólicas. Fez missões paroquiais numerosas, durante quatro anos,
mobilizando e trazendo à prática religiosa centenas, milhares de pessoas,
reconstituindo famílias,…”<i> </i>(Bibliografia
do Pe. JM); de <b>Recife, Belém, Macapá,
Manhumirim</b>, acolheu, interagiu, inculturou-se, amou, salvou, educou,
evangelizou; fundou: Congregações e obras, tais como: hospital, “O Lutador”,
escolas… para difundir a vida, a saúde e a Palavra evangelizadora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Padre Júlio
Maria foi interativo e alternativo nas ações, usou de todos os recursos que
ajudou a somar na sua árdua missão. Sabemos da sua ousadia, frente às
escassezes da realidade que o envolvia! Qual era a fonte que abastecia e
alimentava tanta inspiração, coragem, determinação? A sua vida de oração frente
ao Senhor na Eucaristia, a Palavra e a realidade, eram molas mestras do seu ser
e agir!<b> </b>“<b>Pe. Júlio era um homem diante do qual a gente tinha de tomar posição. A
favor ou contra</b>”. (Bibliografia do Pe. JM). Sua autoridade era alicerçada e
configurada na escuta da Palavra de Deus, abastecido na Eucaristia e guiado
pelas mãos amorosas de Maria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O grande
apaixonado por Maria, desejoso de fazer comungar dos valores eucarísticos,
deixa esse legado precioso para nós em um de seus escritos: “Há nesse mundo, a
mesa da intimidade, onde se reúnem os membros de uma família. Há também a mesa
festiva, em redor da qual se reúnem os amigos na alegria de seus encontros. […]
Mas há, na Igreja uma mesa única, que se chama a Mesa Sagrada, onde não se
assenta, mas ajoelha-se, de mãos postas, de olhos baixos e coração pulsando de
fé e amor, por causa da santidade, da divindade do alimento que é servido”.
(Comentário Dogmático, Pe. JM, p. 217). Em outra passagem ele continua falando
da eucaristia baseado em Orígenes: “Tomando um alimento inferior, ele se muda
em nós; mas sendo este alimento de uma natureza mais excelente, nós somos
mudados nele”. (Comentário Dogmático, Pe. JM, p. 220). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Celebrar os 100
anos de sua chegada ao Brasil é celebrar sua audácia, sua paixão, sua entrega
encharcada de amor a Deus, ao povo, aos pobres.
E como missionário, pisando em terras estranhas, teve a humildade,
sabedoria e atitudes contemplativas da vida do povo. “A pergunta que esquentava
sua cabeça e ardia em seu coração era: o que poderia ser e fazer para ganhar o
coração desse povo” (cf. ‘O Lutador’, dez. 2011).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 9.0pt; mso-line-height-rule: exactly; tab-stops: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">[</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 9.5pt;">Retiro
preparado pela Equipe de Espiritualidade e Formação Continuada das Irmãs
Sacramentinas de Nossa Senhora</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 14pt;">]</span></div>
Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-15676238432524108372011-12-24T16:13:00.000-08:002011-12-24T16:13:54.411-08:00É bem pouco pra ti sepultura, necessário se faz um altar...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjtCFaSTKI2aU0T2u96muMQZwNiZ3_mWPTQMUOdplOyFV3e4nImzIFEqxJuQBLn2i4D8BDq8RjqyYWvlSuaQ55Vwh7gDVWQSAUrHV_4DxPaUqtlI1CrSSqmlOLg8Igp35QfWGDSV_LFKw/s1600/Pe.+Julio+Maria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjtCFaSTKI2aU0T2u96muMQZwNiZ3_mWPTQMUOdplOyFV3e4nImzIFEqxJuQBLn2i4D8BDq8RjqyYWvlSuaQ55Vwh7gDVWQSAUrHV_4DxPaUqtlI1CrSSqmlOLg8Igp35QfWGDSV_LFKw/s320/Pe.+Julio+Maria.jpg" width="231" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Ha 67 anos, falecia o campeão da Fé, Pe. Júlio Maria De Lombaerde.</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Memento, Pater, filiorum tuorum!</b></span></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><b>Pro Catholica Societate </b></div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-54224902224678853132011-12-11T15:17:00.000-08:002011-12-11T15:17:11.417-08:00Lançamento para o Ano Centenário: Agenda Julimariana!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCO1nRxoJLPpEUgvrBEqAbN02sTP_mF9_2cUc3wYYG7tdPdb_NWObXTudisAx04F4klKTkOa3Ow4VGBCu4SHFUT1uOf_HPV08_Q74hHCUhhB2DoKrXKOAKpHw6H7CVeOSY8UQLHwVWHcw/s1600/374672_135465826560381_100002908939991_185750_852190014_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCO1nRxoJLPpEUgvrBEqAbN02sTP_mF9_2cUc3wYYG7tdPdb_NWObXTudisAx04F4klKTkOa3Ow4VGBCu4SHFUT1uOf_HPV08_Q74hHCUhhB2DoKrXKOAKpHw6H7CVeOSY8UQLHwVWHcw/s400/374672_135465826560381_100002908939991_185750_852190014_n.jpg" width="400" /></a></div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-50548428884049690892011-10-31T03:45:00.000-07:002011-10-31T03:45:00.620-07:00Homilia da Missa de Abertura do Ano Centenário<div style="text-align: justify;">Na Celebração Eucarística de abertura do Ano Centenário da Chegada do Pe. Júlio Maria De Lombaerde ao Brasil, Sua Exceleência Reverendíssima Dom Antônio Affonso de Miranda, sdn, proferiu uma vibrante e emocionante homilia sobre a Missão do Fundador - extensão da missão de Abraão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vale a pena conferir: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/NK-py_cyB4k/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/NK-py_cyB4k&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/NK-py_cyB4k&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-37227002461620826362011-10-24T03:27:00.000-07:002011-10-24T03:27:00.229-07:00Abertura do Ano Centenário da chegada do PJM - Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora<span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; margin-top: 5px; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHUqLUhECuEcCVDo2OI3jE8pdo4GiaW1fsrSMQ-vI1uJDjfin5HtsXH4-A7SBZAHs9Uh9Vjb8j1vJZqcke65dCp1Pjb0vkT2iXGvBe8JPLRRPz9a-wpac6MFILwb-g1lnVwGQNB95xlc/s1600/centenario.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHUqLUhECuEcCVDo2OI3jE8pdo4GiaW1fsrSMQ-vI1uJDjfin5HtsXH4-A7SBZAHs9Uh9Vjb8j1vJZqcke65dCp1Pjb0vkT2iXGvBe8JPLRRPz9a-wpac6MFILwb-g1lnVwGQNB95xlc/s320/centenario.jpeg" width="266" /></a></div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">Nós, Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora, iniciamos o <b><i>Ano Centenário da chegada do Pe. Júlio Maria De Lombaerde ao Brasil </i></b>dentro da celebração eucarística, presidida por Dom Antônio Affonso de Miranda, nosso coirmão, bispo emérito de Taubaté, SP, na capela do Recanto Coqueiro D’Água, das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, em Santa Luzia, MG.</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">Com o Tema: <b><i>1912 – Pe. Júlio Maria De Lombaerde, “Sai da tua terra e vai...” (Gn 12,1.) </i></b>e o Lema: <b><i>2012 – Família Julimariana: Crer, ousar e partir... </i></b>Nosso objetivo é <b><i>Celebrar o Centenário da chegada do Pe. Júlio Maria De Lombaerde ao Brasil, reavivando na Família Julimariana o espírito missionário-eucarístico-mariano do Fundador, assumindo com ousadia a missão, como discípulos e discípulas de Jesus Cristo.<o:p></o:p></i></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">Nesta mesma celebração eucarística deu-se início a abertura da Assembleia de Estudos Sacramentina, que acontece de 17 a 20 de outubro, com a assessoria do Pe. José Altevir da Silva, CSSp,<b> </b>da Comissão Episcopal Pastoral para a Dimensão Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, e secretário do Conselho Missionário Nacional (COMINA). O Assessor estará nos ajudando a aprofundar, numa dimensão orante e reflexiva, a nossa missão, sobretudo em vista da nova área missionária, a partir de janeiro próximo, Angola – África. </div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">A liturgia bem preparada, pelos Noviços, Postulantes e Aspirantes, em vista dos ministérios de Leitor e Acólito instituídos ao <b><i>Frt. Rodrigo Ferreira da Costa, SDN; e Frt. Welton de Oliveira, SDN, </i></b>foi momento forte da celebração. Participaram conosco as Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, do Eremitério Vila Emaús.</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><a href="" name="_GoBack"></a>Cantamos <b><i>Te Deum,</i></b> ao Senhor da Vida e da História, pelas bênçãos derramadas em nossa família religiosa, por intercessão de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento.</div><div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><i><span>Pe. Heleno Raimundo da Silva, SDN</span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">SECRETÁRIO GERAL</div><div align="center" class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJBQlEYYmREsv2WVRKLwAx4fcZuJAQeK9R2011hBHyXt4VQOcQV0taCCWV87M4pklwMe4OC1OmrEqRlsBX-DPFnMA3pw05GMuZQPZa40X1HvqmThlynLXOJSV9GnX61E2fLVwrjpCSiNQ/s1600/Demerval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJBQlEYYmREsv2WVRKLwAx4fcZuJAQeK9R2011hBHyXt4VQOcQV0taCCWV87M4pklwMe4OC1OmrEqRlsBX-DPFnMA3pw05GMuZQPZa40X1HvqmThlynLXOJSV9GnX61E2fLVwrjpCSiNQ/s320/Demerval.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pe. Demerval, sdn, entroniza o quadro do Fundador</td></tr>
</tbody></table><div style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif;"> </div><div class="separator" style="clear: both; color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQNBDO2EyZ3FocQitqqQYzFTJ5iMVC7wbL5nQfJl8THCxL9Fa8zmyhYJbdQc8pkRXPzJ_iBy4ploF9j7-jiMXQafmxt5IDvju6fI5Is6Fzr5QdhjywKzDSAnVQu8Qe5D0jk6JOaJGebw/s1600/Minist%25C3%25A9rios2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQNBDO2EyZ3FocQitqqQYzFTJ5iMVC7wbL5nQfJl8THCxL9Fa8zmyhYJbdQc8pkRXPzJ_iBy4ploF9j7-jiMXQafmxt5IDvju6fI5Is6Fzr5QdhjywKzDSAnVQu8Qe5D0jk6JOaJGebw/s320/Minist%25C3%25A9rios2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frt. Rodrigo recebe o ministério de Leitor</td></tr>
</tbody></table><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimz8WCC3nU9BtRINnJfFHRlA3rJcq70UOzhlnU4IkfIhV94S7sTe5Kn8f4c5lT4qIZx-tX2NGI48EWgozc_P5LckurHrJ2oc9xYiYya7ntGweQMRK5UXurimdpbHQUpdlqwpc1PfhIyY0/s1600/Minist%25C3%25A9rios.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimz8WCC3nU9BtRINnJfFHRlA3rJcq70UOzhlnU4IkfIhV94S7sTe5Kn8f4c5lT4qIZx-tX2NGI48EWgozc_P5LckurHrJ2oc9xYiYya7ntGweQMRK5UXurimdpbHQUpdlqwpc1PfhIyY0/s320/Minist%25C3%25A9rios.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E/D: Frt. Welton, sdn, e Frt. Rodrigo, sdn, recebem o ministério do Acolitato</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXpRKRuCYTgFs3C-sW2BHujRwsWaS-zSEPe2f_PEbe9KhkGy-55EmAUwmYZNMhDB_Ve9jFfN3hTLh9ht9FAByXM6to9CLnRwUz0wy_dj3RuZNe6wCmV7OSjDmbxwA1W1VQUyrznfshLvk/s1600/Eleva%25C3%25A7%25C3%25A3o+c%25C3%25A1lice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXpRKRuCYTgFs3C-sW2BHujRwsWaS-zSEPe2f_PEbe9KhkGy-55EmAUwmYZNMhDB_Ve9jFfN3hTLh9ht9FAByXM6to9CLnRwUz0wy_dj3RuZNe6wCmV7OSjDmbxwA1W1VQUyrznfshLvk/s320/Eleva%25C3%25A7%25C3%25A3o+c%25C3%25A1lice.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">S.E.R. Dom Antônio Affonso de Miranda, SDN</td></tr>
</tbody></table><div align="center" class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><br />
</div><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mais fotos: <a href="http://www.flickr.com/photos/sacramentinos/sets/72157627794220491/">http://www.flickr.com/photos/sacramentinos/sets/72157627794220491/</a></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #666666; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: <a href="http://www.sacramentinos.org.br/sdn/">http://www.sacramentinos.org.br/sdn/</a></span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; margin-top: 5px; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;"><br />
</div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-36648915254255720332011-10-20T03:04:00.000-07:002011-10-20T03:04:02.669-07:00Outubro, mês das Missões: "Missionário que veio de longe"!<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHUqLUhECuEcCVDo2OI3jE8pdo4GiaW1fsrSMQ-vI1uJDjfin5HtsXH4-A7SBZAHs9Uh9Vjb8j1vJZqcke65dCp1Pjb0vkT2iXGvBe8JPLRRPz9a-wpac6MFILwb-g1lnVwGQNB95xlc/s1600/centenario.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHUqLUhECuEcCVDo2OI3jE8pdo4GiaW1fsrSMQ-vI1uJDjfin5HtsXH4-A7SBZAHs9Uh9Vjb8j1vJZqcke65dCp1Pjb0vkT2iXGvBe8JPLRRPz9a-wpac6MFILwb-g1lnVwGQNB95xlc/s400/centenario.jpeg" width="332" /></a><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">A</span></b> Igreja celebra um mês dedicado às Missões em outubro. Tivemos oportunidade de refletir sobre esse mês importante no ano passado, com nossas "Reflexões Missionárias", que podem ser conferidas no sítio do Apostolado Sociedade Católica [<a href="http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=656">1ª Parte</a>; <a href="http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=658">2ª Parte</a>; <a href="http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=660">3ª Parte</a>; <a href="http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=664">4ª Parte</a>].</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste ano de 2011, a Família Julimariana tem um motivo a mais para louvar a Deus pelo mês missionário. Trata-se da abertura do Ano Centenário da chegada do Pe. Júlio Maria De Lombaerde ao Brasil. No dia 15 desse mês, completou-se o 99º ano de sua chegada no porto de Recife-PE. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Que esse Ano Centenário seja uma boa oportunidade para celebrar a importância do grande Missionário, Padre Júlio Maria, para a Igreja!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-30867061506767191972011-08-15T19:16:00.000-07:002011-08-15T19:16:16.039-07:00Galeria: Memorial do Pe. Júlio Maria na casa das Irmãs Cordimarianas<div style="text-align: justify;"><i>Imagens do Memorial em honra do Revmo. Pe. Júlio Maria De Lombaerde, numa das casas das irmãs Cordimarianas. A Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria [FCIM] foi a primeira fundada pelo Pe. Júlio Maria. Atualmente, a Casa Geral das irmãs encontra-se em Caucaia-CE.</i></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 12px; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<h2 style="font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: normal; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Quando nasceu o Memorial Cordimariano?</strong></span></h2><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;"><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrT7q7VadvjZOou3Ff22YPlebaiu-YcXNDHvkk1FpZ5z1kxJhAifMRw4bAw4nB9QzcP83lJIV_PD3xE1X8Pd-gsrNk9sbkJroAnpOeDmNC8SFvPvM2qDdtl3IF8PHoNdZBBHiVmF3wSuI/s1600/dsc01234.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrT7q7VadvjZOou3Ff22YPlebaiu-YcXNDHvkk1FpZ5z1kxJhAifMRw4bAw4nB9QzcP83lJIV_PD3xE1X8Pd-gsrNk9sbkJroAnpOeDmNC8SFvPvM2qDdtl3IF8PHoNdZBBHiVmF3wSuI/s200/dsc01234.jpg" width="150" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na Exumação dos ossos do Pe. Júlio Maria, em 1974, um grupo de Irmãs Cordimarianas participou do ato, em Manhumirim. Tudo foi muito comovente: as três Congregações se reuniram pela primeira vez em torno de um evento de seu Fundador. Era o início uma história...Começou a surgir entre as Cordimarianas, o desejo de ir ao passado transformá-lo em presente, isto é, trazer o Júlio Maria para o hoje da história.</span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Renovação Conciliar exige de todas as Congregações uma volta às fontes, uma consciência mais clara e convicta do Carisma Fundacional. Isto impulsiona a Congregação para um estudo mais profundo da pessoa do Fundador: Pe Júlio Maria e de sua espiritualidade.Em 1975, Ano do Vlll Capítulo, Irmã do Divino convoca a Irmã Crismanda para apresentar numa das primeiras sessões do Capítulo o tema: Pe. Júlio Maria De Lombaerde - O Fundador. O Religioso Missionário no Brasil. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">O tema é apresentado e a partir dele, em estudos de grupo, Capitulares discutem:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como resgatar o Pe. Julio Maria entre nós? O que poderemos fazer no ano Centenário 1977-1978 para celebrar o Nascimento do Fundador?</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfB3EIPNc4i1zkNJ9wvlnmvCbm-xZuSiNCGIMLikKg2iG_6KaD8xE-QzUjbduIQekgiS2KbQKxSq-QZq0x48-u0eu5Tksx3gZreCApBtjYSRx5yHnSQ92JrCtW-oezbJ0bQekpD9F5aEU/s1600/dsc01235.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfB3EIPNc4i1zkNJ9wvlnmvCbm-xZuSiNCGIMLikKg2iG_6KaD8xE-QzUjbduIQekgiS2KbQKxSq-QZq0x48-u0eu5Tksx3gZreCApBtjYSRx5yHnSQ92JrCtW-oezbJ0bQekpD9F5aEU/s200/dsc01235.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">A partir daí, começa um novo tempo Cordimariano<b> O TEMPO JULIMARIANO</b>!!! Tempo de estudos, de pesquisas, de descobrir o Pai, tempo de organizar o "Cantinho do Fundador", tempo de entrevistas com a Madre, publicação de livros, apostilas, etc. Em nível Nacional a CRB convocava as Religiosas para o CETESPE (Centro de Espiritualidade de Atualização da Vida Religiosa). Algumas Irmãs participam de cursos do CETESP, entre elas Irmã Isabel Barreto, que retorna assumindo o desafio de organizar o Memorial Histórico do Fundador num processo de "volta as fontes". No dia 05.07.1978 - Ano Centenário, é inaugurada a Sala Histórica numa celebração que reúne, pela segunda vez, a Família Julimariana. O desejo do Fundador se concretizava:</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Espero, embora separados, formarmos todos uma mesma Família no mesmo Pai e no mesmo espírito"</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pe. Júlio Maria numa carta para a Madre Maria de Jesus.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">01.05.1931</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBRrAv4B_m9oRCcduY0yAqzgx-rkgvPxamRgWI2LD5JnDdBjxKnW3JA3dFNXWuoui026KHqv4sJI1zmanm9zHvTpUPBVKSPkEQSWWgivniXK5aB2xwkwSsWWd0ZxG73LQtEH8Pdn8oP7M/s1600/dsc01236.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBRrAv4B_m9oRCcduY0yAqzgx-rkgvPxamRgWI2LD5JnDdBjxKnW3JA3dFNXWuoui026KHqv4sJI1zmanm9zHvTpUPBVKSPkEQSWWgivniXK5aB2xwkwSsWWd0ZxG73LQtEH8Pdn8oP7M/s320/dsc01236.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi57_buA4hppGNbg9lM7NqH6oK-WkyztTZQpf5neLkHHLeE9U1fHJRM7LCLEiZ_d2ngxDNKWzRPeYW6OrvRfMGKBn247u6d_u4_6YmfshrmR0-BOQYis2NlOvmJc2oqO9WGmVTl4Lq3fbM/s1600/dsc01237.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi57_buA4hppGNbg9lM7NqH6oK-WkyztTZQpf5neLkHHLeE9U1fHJRM7LCLEiZ_d2ngxDNKWzRPeYW6OrvRfMGKBn247u6d_u4_6YmfshrmR0-BOQYis2NlOvmJc2oqO9WGmVTl4Lq3fbM/s320/dsc01237.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPXUUhz-GdBIBwYvYWr5F5tlh1J2ypEUXvz9w8pqiY_X79iLN1WWuerZUItJXtYz5MnZBUJgmZ6qVVxwyueJAWEQKADForywjOdkZ32yNNtfv_L2OE3i42yMTnix06kPJ7SNV9yMhYg_0/s1600/dsc01238.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPXUUhz-GdBIBwYvYWr5F5tlh1J2ypEUXvz9w8pqiY_X79iLN1WWuerZUItJXtYz5MnZBUJgmZ6qVVxwyueJAWEQKADForywjOdkZ32yNNtfv_L2OE3i42yMTnix06kPJ7SNV9yMhYg_0/s320/dsc01238.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbzfRi1dpNJXT9Gb76kqJlHVn2_bzzOtJIpVLXata5VI_vmRaTbXAOW4v8Tdg_Km0TpaVRDHSRDbz3oUU0MxWc3JzYB4vLxPGxKE47hlLXHPk4FGaaP8SWUoc67UmpkucaV8EGDRjBhw8/s1600/dsc01240.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbzfRi1dpNJXT9Gb76kqJlHVn2_bzzOtJIpVLXata5VI_vmRaTbXAOW4v8Tdg_Km0TpaVRDHSRDbz3oUU0MxWc3JzYB4vLxPGxKE47hlLXHPk4FGaaP8SWUoc67UmpkucaV8EGDRjBhw8/s320/dsc01240.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh78CiuKXQUcVEuR9max_U7HMbqth6Klu51uyPnO1qW9Ay4q0Ti_WWI-M8I0NB6xj5tzz6NIKtSZ73FbdZxViFtKellhVSmrXMU7zQEZXZrX-hYZttXJk8y7C2usRjltklP4fEIx66rqnQ/s1600/dsc01242.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh78CiuKXQUcVEuR9max_U7HMbqth6Klu51uyPnO1qW9Ay4q0Ti_WWI-M8I0NB6xj5tzz6NIKtSZ73FbdZxViFtKellhVSmrXMU7zQEZXZrX-hYZttXJk8y7C2usRjltklP4fEIx66rqnQ/s320/dsc01242.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Ot-IppOc9iQXFxn6FXkhkJDfrKHfiqNjO-t7Vy38yelZGJmLtuSQv1AcT1WQocaJ50YCCy22Xxd6n6R6lOMeQRzaODJhAOsbafmeZAb-1eyBjv5OcebhUM0Vw-FTlhfCGePUphCzVu4/s1600/dsc01243.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Ot-IppOc9iQXFxn6FXkhkJDfrKHfiqNjO-t7Vy38yelZGJmLtuSQv1AcT1WQocaJ50YCCy22Xxd6n6R6lOMeQRzaODJhAOsbafmeZAb-1eyBjv5OcebhUM0Vw-FTlhfCGePUphCzVu4/s320/dsc01243.jpg" width="320" /></a></div><br />
Fonte: <a href="http://www.cordimarianas.com.br/index.php">Site das Irmãs Cordimarianas</a>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-48170150810327092162011-08-08T13:51:00.000-07:002011-08-08T13:51:32.864-07:00O Segredo da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria [VII]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;"><u><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CAPÍTULO V<o:p></o:p></span></u></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>SERVOS DE MARIA</u><o:p></o:p></span></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todos nós pertencemos a Maria Santíssima. Por natureza, todos os homens são necessariamente Servos de Maria. Exprime-o São Bernardino de Sena: “Quantas são as criaturas que servem a Deus, tantos são que devem servir a Maria. E estando os anjos, os homens, e todas as coisas que há no céu e na terra sujeitos ao império de Deus, submetidos devem estar, também, ao domínio desta celeste Rainha”.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo Batismo, que nos faz filhos de Deus e herdeiros do seu reino, apertam-se os vínculos de nossa união à Virgem Santíssima; e nos tornamos seus filhos, mediante a nossa elevação a uma ordem superior.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como homens, somos, então: SERVOS de Maria Santíssima.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como cristãos, somos: SEUS FILHOS.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">I. Título de dependência<o:p></o:p></span></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estes títulos são gerais e convêm a todos. Mais, não seria possível irmos além... subirmos ainda mais alto pela doação de nós mesmos à augusta Mãe de Deus? Mostra-nos o exemplo dos santos que a estes títulos comuns, a estes laços de afetos podemos juntar outros mais particulares, mais íntimos, inspirados por um amor intenso.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Servos, por natureza – filhos, pelo Batismo – podemos proclamar- nos escravos de Maria Santíssima por amor. E não é só. Impulsionados pelo ardor de torná-la conhecida e amada, podemos fazer-nos seus apóstolos. E, muito mais ainda, almejando participar plenamente de sua vida de imolação, poderemos ofertar-nos a ela como vítimas.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E por que não dizer tudo? Há um derradeiro título, mais sagrado ainda que os outros, e que parece reuni-los todos numa intimidade de vida e de ação; título que ultrapassa todas as nossas humanas e ínfimas concepções; é o de esposo espiritual da Virgem Imaculada.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este grau não convém a todas as categorias de pessoas, conquanto todos a ele possam aspirar. Somente as almas superiores que se sentirem apaixonadas por Maria Santíssima poderão tomá-lo sob o impulso da graça e consentimento de um competente diretor espiritual.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em resumo: acima do que já somos por natureza e em virtude do Batismo, podemos declarar-nos por amor:<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ESCRAVOS de Maria;<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">APÓSTOLOS de Maria;<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">VÍTIMAS de Maria;<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ESPOSOS ESPIRITUAIS de Maria.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ponderemos cada um destes modos de dependência, assim como as obrigações que cada um contém. Por fim, concentremo-nos sobre o modo que parece ser, há um tempo, princípio e base dos outros: – a Santa Escravidão. É ela a Verdadeira Devoção ensinada por Santo Luís Maria Grignion de Montfort.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São Luís Maria Grignion de Montfort, nasceu em 1673, em Montforf-sur-mer – França, e morreu em 1716, em Saint Laurent-sur-Sèvre, depois de uma vida maravilhosa, toda dedicada à Virgem Santíssima, com o auxílio de quem fez inumeráveis conversões. Pode ser colocado na galeria dos grandes apóstolos da França. Escreveu diversas obras. A principal intitula-se: “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria”. Obra que parecendo inspirada, serve hoje de base a todos os estudos referentes à Mãe de Deus. Foi canonizado a 20 de julho de 1947.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">II. Deveres de um servo<o:p></o:p></span></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Principiemos pelo título de servo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já dissemos que todos nós somos servos da Santíssima Virgem, pois, como diz São Bernardino de Sena, “a soberania da Mãe de Deus não tem limites nem no céu nem na terra”. “Todos os seres, sem exceção alguma, estão sob o domínio divino, e pela mesma razão, sob o domínio de Maria”. “O Filho comum de Deus Pai e da augusta Virgem colocou, por assim dizer, em igual plano a autoridade de sua Mãe e a de seu Pai” – cf. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">De Nativ</i>. B. V. cap. VI.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E Dionísio, o cartuxo, exclama, por sua vez: “Ó Rainha gloriosa e cumulada de graças, é justo que tudo se coloque sob vosso domínio, seja no céu, seja na terra; pois Deus, o Criador de tudo, houve por bem obedecer-vos” – cf. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">De laud</i> B. V. cap.VI.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, que é um servo? <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É um homem a serviço de outro que recebe por remuneração de seu trabalho um salário de antemão combinado. O servo entra na família de seu amo; deve tomar a peito os interesses da propriedade, defender seu senhor, e prestar-lhe todos os serviços possíveis.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pela criação e redenção, todos somos servos de Deus e, em conseqüência, servos de sua Santa Mãe. Somos, pois, membros da família de Maria. O templo de seu divino Filho é nossa morada. Seus interesses devem ser os nossos. Por recompensa de nossos serviços, a Virgem Santíssima nos promete o céu. É o que afirma São Bernardo: – “Um verdadeiro servo de Maria não pode perder-se”.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E então, que é preciso para sermos verdadeiros servos, e termos direito a tão animadora promessa? Muitas pessoas pensam que é suficiente recitar de quando em vez uma oração em honra de Maria Santíssima. Que basta enfeitar-lhe uma imagem. Que basta queimar em seus santuários, de tempos em tempos, algumas velas. Que é o bastante ser fiel a alguma prática de devoção, sem mesmo renunciar ao pecado.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nenhuma destas devoções é má em si mesma. Contanto que não se prevaleçam delas para viver na inimizade de Deus. Podem elas até alcançar a conversão do pobre pecador. São, porém, insuficientes, para assegurar a salvação eterna. Para que um servo de Maria tenha direito às consoladoras promessas da Rainha do céu, é mister que se mostre digno e verdadeiro servo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Por isso, acrescenta um teólogo, – Vermeersch, S. J., Meditações, P. 240 – nossa devoção deve ser sincera e cristã”. E para ser sincera, é preciso que o coração deseje, verdadeiramente, honrar Maria e testemunhar-lhe confiança. Nenhuma prática particular é exigida para isso. Entretanto, a que se adotar seja significativa e exprima uma verdadeira confiança nesta boa Mãe. Nossa devoção deve ser cristã, isto é, em ordem à nossa santificação.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">III. O estado de graça<o:p></o:p></span></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O estado de graça é indispensável. Ora, o pecador pode recobrar, por Maria, a graça e amizade de Deus e chegar ao termo da predestinação – Bordaloue: Sermão sobre a devoção a Maria Santíssima, 2.ª parte.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas é preciso ao menos um certo desejo de recuperar a graça de Deus, uma vontade de proceder melhor. E é a isso que devem tender as práticas de devoção a Santa Mãe de Deus. Não basta a intenção de agradar à Santíssima Virgem. Devesse pôr como princípio de boa vontade, a fuga do pecado e a volta completa para Deus. Só deste modo poder-se-á obter, por intermédio da Mãe celestial, a misericórdia divina.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, é absolutamente necessário banir da alma a temeridade estulta de procurar, numa prática de devoção, um meio de continuar a pecar impunemente. Maria quer levar-nos a Jesus Cristo; é impossível, pois, que Ela satisfaça intento tão criminoso como seria honrar a Mãe para mais facilmente ofender o Filho!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta condição é essencial. Não se pode duvidar, entretanto, que a devoção produzirá tanto mais segura e magnificamente seus efeitos em nós, quanto maior e mais sincera for nossa dedicação.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ser servo de Maria é, pois, uma garantia de salvação. No entanto, esta dependência não muda nenhuma das condições de salvação, estabelecidas por Deus. Seremos salvos pela graça de Deus. E alcançamos esta graça mediante os merecimentos de Jesus Cristo e nossa cooperação. Mas esperamos um auxílio de Maria Santíssima, uma oração sua que faça descer sobre nós favores mais abundantes da graça, e assim teremos a certeza de morrer bem. É, pois, em razão de nos assegurar tal auxílio, que a devoção à Mãe de Deus é sinal e penhor de eterna salvação.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IV. A salvação por Maria<o:p></o:p></span></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuO3NsqJNF4_o-OV34MBdsoVi4_XG19g9QxjQY8bL1rAcFoplqPDAs6ZDwI8_Hv8BIhxgf08w06CfXumAHgSqr0fRvY6H5xVlhzOAC_A6TbiCyZG5rezvJ2KGOD-ArwLWsoz3dQpnbCTc/s1600/Immaculate_heart_virgin_mary_catedral_cordoba.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuO3NsqJNF4_o-OV34MBdsoVi4_XG19g9QxjQY8bL1rAcFoplqPDAs6ZDwI8_Hv8BIhxgf08w06CfXumAHgSqr0fRvY6H5xVlhzOAC_A6TbiCyZG5rezvJ2KGOD-ArwLWsoz3dQpnbCTc/s400/Immaculate_heart_virgin_mary_catedral_cordoba.jpg" width="242" /></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, se assim é, dirá alguém, porque celebrar esta segurança de salvação como sendo um apanágio da devoção à Mãe de Deus? Ora, será reprovado aquele que é verdadeiramente dedicado a Deus? – Evidentemente, não! Como poderíamos duvidar do poder e da bondade do Salvador de nossas almas, d’Aquele que criou Maria Santíssima e que sempre, com tamanha ternura, acolheu os pecadores desejosos de conversão?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acharemos resposta à dificuldade, se ponderarmos que, para alcançar um fim, não basta possuir os meios: é preciso saber empregá-los. Jesus Cristo é Juiz e Salvador.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ora, como será possível, em face disto, que o pecador tenha por Ele uma devoção inspirada pela confiança? Após o pecado, o grito natural da alma é o grito de São Pedro: “Senhor, afasta-te de mim que sou um pecador”. Este obstáculo à confiança desaparece somente quando podemos apresentar-nos a Jesus Cristo apoiados nesta Rainha puríssima, toda misericordiosa.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eis o socorro por que Maria completa acidentalmente o desígnio divino da redenção. Eis como, sem nada subtrair à glória do Filho primogênito, Ela salva a todos os outros filhos que Deus lhe deu.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pobres pecadores! A justiça do Filho pode espantar-vos e ameaçar-vos! Mas, que a misericórdia da Mãe vos atraia! Quando uma criança incorre na indignação do pai, e este a ameaça, ela se lança nos braços da mãe, não para afrontar o pai, mas para receber o perdão por meio dela que, com certeza, há de sentir-se comovida ante este ato de confiança.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim deve ser conosco. Digamos, então, muitas vezes, a esta boa Mãe que não cesse de implorar por nós diante de seu Jesus, de seu Filho, de Nosso Senhor. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Assidue pro nobis precare Iesum, Filium tuum et Dominum nostrum</i>”. – Dizia São João Crisóstomo. E teremos certa a nossa salvação. É o que diz Santo Agostinho: – “Aquele por quem a Mãe de Deus reza ainda que só uma vez, salvar-se-á irrevogavelmente” – Cf.. muitos textos dos Santos Padres sobre o assunto em nossa obra: “Porque amo Maria”, cap. XIV.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Feliz aquele que se mostra verdadeiro servo de Maria!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ter fraquezas e até cair, mas contanto que deseje sair deste seu estado e que invoque a Maria, alcançará a força de viver como bom cristão e de não ser indigno da proteção da Rainha do céu.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Postas estas condições, ele poderá pretender, com sua dedicação à Santíssima Virgem, uma garantia de perdão e de salvação.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></span></div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7270501233812983570.post-77705855831576952612011-07-08T05:00:00.000-07:002011-07-08T05:00:07.467-07:00O Segredo da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria [VII]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMB26tQxWMyBcIQSbU-D9BdAkTEX8q2-E_uBk3tWFiSo0tTcWvBe4Up5yx1HHV1IEsd0rm4tbmJh8X27Lc6o5auWDq8Twi8oq2oYrqUOPTUIL4arK05O9gHdoSq6tQn3tu-nXt8JoCV8/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s1600/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE2_CR-CpyrnCWmxcORRIR4z99LOl_gs3C16J19HFTd9azBPiKOVmMMnQPPGDfi8J0s27fdmU20KX9DXHCJNLeWrnwymveD2x-0S9QtICnoq1jxrBPpc11CoY6iRUua8mdBVj9RglKs/s320/Capa+segredo+devo%25C3%25A7%25C3%25A3o+BVM+parte1.jpg" width="320" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "ImperialBT-Roman","serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: ImperialBT-Roman;"><br />
</span></u></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "ImperialBT-Roman","serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: ImperialBT-Roman;">CAPÍTULO IV<o:p></o:p></span></u></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "ImperialBT-Roman","serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: ImperialBT-Roman;">O MEIO DE UNIÃO A JESUS</span><o:p></o:p></u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Depois de mostrar a meta e o caminho que conduz até lá, é preciso indicar o meio. Indiquemo-lo desde já. Este meio é Maria Santíssima. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O papel de Maria é gerar Jesus Cristo em nós. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Provemos esta verdade, estudando como se faz tal gestação.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esta função encerra toda a economia de sua intercessão e da sua mediação, e resume as questões mais profundas de nossa santa religião.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Embora seja um ponto um tanto filosófico, não devemos, entretanto, preteri-lo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para mostrar que tudo devemos a Maria, e que tudo nos vem por meio d’Ela, podemos apoiar-nos sobre este axioma: “Causa causae est causa causati”. Isto é, a uma causa se deve atribuir não somente o que ela mesma opera, mas também tudo o que ela faz operar pelos outros.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Jesus feito Homem é o Nosso Salvador. E é d’Ele que nos chega toda graça. Ele é a causa imediata e eficiente de nossa salvação.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas foi por Maria que Ele se fez Homem. Foi como Salvador e Senhor que Maria O concebeu e O deu à luz.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Logo, Maria é a causa mediata e moral de nossa salvação, já que, segundo o desígnio divino, sem Ela, estaríamos privados do Salvador.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Do mesmo modo que Eva pela desobediência foi causa de sua ruína e da ruína de todo o gênero humano, – diz Santo Irineu – assim Maria, pela obediência, é a causa da sua salvação e da salvação de todos os homens” – Santo Irineu – Adversus haereses, III. C. XXXIII.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">I. O que é graça<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para compreendermos a mediação de Maria e a glória inefável que d’Ela lhe advém, é preciso que tenhamos uma noção exata do que seja graça.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A graça – dizem os teólogos – não é uma substância. Não pode subsistir em si mesma, como a brancura de uma casa, o perfume de uma flor, a beleza de um quadro, não podem subsistir sem esta casa, sem esta flor, ou este quadro, dos quais são qualidades.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A brancura é um acidente, um modo de ser, uma qualidade da casa; o perfume é uma qualidade da flor; a beleza, uma qualidade do quadro. Assim, a graça é uma qualidade de nossa alma.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É a qualidade que a torna agradável a Deus. Ou, sob outro ponto de vista, um acidente que a dispõe para operar de modo sobrenatural.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A graça atual é, de fato, qualidade sobrenatural que nos faz agir de um modo sobrenatural; ou, ainda, são atos da Providência divina, dispondo as coisas com o fim de nos proporcionar a graça, e finalmente a salvação.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tal é a graça, quer santificante – também chamada habitual – quer atual.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Pois bem, todas estas graças, Deus no-las dá por Maria Santíssima. É a Virgem sem mancha que no-las distribui. É uma verdade aceita por todos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A razão é que “a ordem estabelecida por Deus não muda”. Aprouve-lhe dar-nos, por Maria Santíssima, o autor da graça. É preciso, por conseguinte, que todas as graças derivadas desta graça primeira – e todas derivam dela – nos venham por Maria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É o raciocínio de Bossuet.Montfort diz por sua vez: “Quem quer ser membro de Jesus Cristo deve ser formado em Maria, pela graça de Cristo, que nela está em plenitude, para ser comunicada aos membros verdadeiros do Salvador” – cf. Segredo de Maria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">II. Elevação de Maria<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Maria é a tesoureira das graças divinas. Mas, como acabamos de ver, não se distribuem graças como se distribuem moedas. A moeda existe em si mesma, independente de quem a distribui: Mas a graça não subsiste em si; é uma qualidade da alma.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Antes, pois, de dá-la, é mister que o doador a possua primeiro em sua própria alma. Maria é a dispensadora de todas as graças divinas. É ela quem tudo distribui. Logo, é d’Ela esta graça ou vida divina. Não é, sem dúvida, uma porção de sua substância; mas é, verdadeiramente, uma coisa que lhe pertence.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que suave este pensamento que eleva a Santíssima Virgem a uma altura quase infinita! E não podia ser doutro modo; se,como diz Santo Tomás, é infinita a dignidade da Mãe de Deus, infinita deve ser, também, a sua elevação, pois uma deve ser proporcional à outra.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sublime elevação!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Todas as graças, quer habituais, quer atuais antes de adornar nossas almas, adornaram a alma de Maria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A comunicação da graça é, deste modo, uma espécie de contacto de nossa alma com a alma da Virgem Imaculada. Contacto dulcíssimo em que, nossa alma se aquece, ilumina e diviniza.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Compreendeis agora a intimidade que existe entre Deus e Maria, entre Maria e nossa alma? Como dissemos acima, é um círculo perfeito:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">De Deus, por Jesus,<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing">a nós, por Maria.<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing">E, nossas relações com Deus:<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing">Por Maria, a Jesus;<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing">Por Jesus, a Deus.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Depois disso, podemos compreender melhor como a graça é verdadeiramente uma participação da natureza divina; participação que se faz por intermédio de Maria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É a essência mesma da religião. Deus e o homem se encontram. E a Virgem Mãe é o templo em que se efetua este encontro.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Compreendemos, também, agora, as expressões dos santos aparentemente exageradas ao proclamarem a graça da Mãe de Deus superior à de todos os anjos e santos; ao afirmarem que Ela é mais querida de Deus e ama a Deus muito mais que todas as criaturas reunidas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">III. Papel de Maria<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mostremos como se opera a comunicação da graça de Maria Santíssima às nossas almas. Para compreendê-lo, basta que nos lembremos do papel da Santíssima Virgem no mistério da Encarnação; suas funções na distribuição da graça, são as mesmas que neste mistério.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando o Verbo se fez carne, foi o Espírito Santo quem formou seu corpo. Maria Santíssima forneceu a matéria, o sangue imaculado, depois de ter consentido que o mistério se realizasse – cf. A. Lhoumeau: – “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">La vie spirituelle à l’école du Montfort</i>”, obra de profunda e sólida teologia.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Auxílio e consentimento – eis em que consiste, de modo principal, sua cooperação. Deus produz a graça, e Maria concorre como ministro e instrumento; ou, ainda, para nos dispor a recebê-la, ministerialiter et dispositive, segundo o dizer dos teólogos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para receber a graça é necessário o concurso e a vontade de Maria Santíssima.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Disse um dia a Virgem Santíssima à sua pequena Serva, Maria Lataste: “Pede-se uma graça, Deus consente, meu Filho concede-a, e eu a transmito”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dar-nos a graça, fazer-nos comungar a natureza divina... que é isto senão formar Jesus Cristo em nós, fazê-lo crescer em nós?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tudo isto mostra, luminosamente, a função de Maria Santíssima na obra de nossa santificação. Que é santidade? A santidade não é outra coisa senão a plena conformação de nossa vontade com a vontade de Deus.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Um notável escritor ampliou esta asserção, dizendo: “A santidade consiste em aderir a Deus, de maneira a ter com Ele um só e mesmo espírito; de maneira a estar penetrado de sua graça, de sua vida, dependente de seus impulsos, conformando-se a seus pensamentos, abandonando-se a seu belprazer; de modo enfim, a estar possuída por Ele, e a não ter mais uma vida própria e independente” – Mgr. Gay. 105. De la Sainteté.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eis o fim. Vejamos o meio de alcançá-lo. Este meio, nos é indicado pelas mesmas palavras do virtuoso Bispo, aplicadas a Maria Santíssima.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A santidade é, assim, aderir a Maria de maneira a ter com Ela um só e mesmo espírito; de maneira a estar penetrado de sua graça – já explicamos no começo deste capítulo, § II, em que sentido a graça pode ser chamada SUA – , de sua vida, dependente de seus impulsos, conformado com seus desejos, abandonado a sua vontade; de maneira, enfim, a estar como possuído por Ela, e a não ter mais uma vida própria e independente.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">IV. União com Maria<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A doutrina precedente merece atento estudo, pois demonstra a necessidade que temos de uma Consagração completa de nós mesmos à Virgem Santíssima.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nossa perfeição consiste em estarmos unidos a Jesus Cristo pela graça. E a graça está em Maria. Será pois, mais intimamente unido a Jesus, e conseqüentemente mais perfeito quem mais intimamente se unir à Virgem Mãe. A união a Maria e a medida de união a Jesus Cristo, e portanto de perfeição. Quem mais semelhante for à Santíssima Virgem, mais se parecerá com Jesus Cristo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Modelar-se sobre a Santíssima Virgem é modelar-se sobre Jesus Cristo. Depender de Maria é depender de Jesus. Viver para Ela é viver para Deus, pois quem vive em Maria é Jesus, Jesus que ela faz viver em nós.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quanto mais íntima for a nossa união com Maria, tanto mais Jesus Cristo viverá em nós, e tanto mais abundante será a nossa graça.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Após estas verdades fundamentais, bem provadas, cumpre examinar de que modo podemos unir-nos a Maria Santíssima, e que dentre estes diversos modos é o mais profícuo para nós mesmos. Será o assunto dos capítulos seguintes.</div>Frt. Matheus R. Garbazza, SDNhttp://www.blogger.com/profile/00999270086988504235noreply@blogger.com0